terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um pouco sobre Dryas iulia

Dryas iulia


Nome: Dryas iulia
Família: Nymphalidae
Sub-Família: Heliconinae
Nome comum:
Planta hospedeira: Passiflora mucronata
Nome comum: Maracuja silvestre.


Dryas iulia (also spelled iulia), comm only called the Iulia butterfly or Iulia Heliconian, is a species of butterfly (an insect). The sole representative of its genus, the Julia is native from Brazil to southern Texas and Florida, and in summer can sometimes be found as far north as eastern Nebraska. Over 15 subspecies have been described.

Its wingspan ranges from 82 to 92 mm, and it is colored orange (brighter in male specimens) with black markings; this species is somewhat unpalatable to birds and belongs to the "orange" Batesian mimic complex (Pinheiro 1996).

It feeds on the nectar of flowers including lantana and shepherd's needle (Scandix pecten-veneris), and its caterpillars form hosts in passion vines including Passiflora affinis and Passiflora lutea (the yellow passionvine) in Texas. The Iulia is a fast flier and frequents clearings, paths, and margins of forests and woodlands.

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.



Eggs / ovos


caterpillar / lagarta



pupa


imago /adulto


Dryas iulia (Fabricius, 1775) distribui-se do sul dos Estados Unidos ao norte do Uruguai e Argentina (EMSLEY, 1963; DE VRIES, 1987). Doze subespécies são reconhecidas por EMSLEY (1963), as quais diferem pela coloração de fundo nas asas, intensidade e extensão das manchas negras correspondentes e distribuição das androcônias nas asas anteriores dos machos. Segundo BROWN (1992) e BROWN & YEPEZ (1984), as populações continentais sul-americanas correspondem predominantemente a Dryas iulia alcionea (Cramer, 1779). Esta subespécie é encontrada nos mais variados hábitats, predominantemente naqueles perturbados. Embora suas larvas utilizem diversas passifloráceas como plantas hospedeiras, são encontradas preponderantemente sobre aquelas do subgênero Plectostemma Masters (BROWN & MIELKE, 1972; BENSON et al., 1976; PÉRICO & ARAÚJO, 1991; BROWN, 1992).
BEEBE et al. (1960) ilustraram o ovo, a larva e a pupa de D. iulia, entre outras espécies de heliconíneos. FLEMING (1960) caracterizou a larva de primeiro instar quanto à morfologia genérica e quetotaxia. Tais trabalhos foram realizados em Trinidad e referem-se a Dryas iulia iulia (Fabricius, 1775) (EMSLEY, 1963). A utilização de caracteres morfológicos ultra-estruturais tem grande significado na compreensão da filogenia deste grupo, principalmente quando unidos a estudos com base na biologia molecular (LEE et al., 1992; BROWER & EGAN, 1997; PENZ, 1999). No entanto, a morfologia ultra-estrutural da maioria das espécies de heliconíneos não foi ainda abordada. O objetivo é descrever e ilustrar a ultra-estrutura dos estágios imaturos de D. iulia alcionea, bem como a quetotaxia da larva e identificar morfometricamente os respectivos ínstares.



 

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