sexta-feira, 24 de junho de 2016

Capitão do Mato Morpho helenor, ovos, lagartas, pré pupas, pupas e adultos.


Morpho helenor, conhecida como CAPITÃO-DO-MATO, pode medir 7,5 cm. , apresenta cores azul brilhante com margem pretas e na face  ventral, ocelos em forma de olho. Seu voo  é ondulante,  quando é perseguida entra rapidamente para dentro da floresta. É comum em  trilhas e trechos em meio à  floresta e se alimentando de frutas ao chão. 
O  nome popular de Capitão-do-mato, devido ao seu  hábito de vida, costuma voar por  trilhas, assim como um famoso perseguidor de escravos fugitivos.

Morpho helenor é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae, que foi descrita em 1776 e com subespécies distribuídas do México até a Argentina.

A postura foi feita em duas plantas, a Sapuvinha e a Tipuana.



Ovo close.



Postura em 19/20 de abril 2015 em Sapuvinha, Michaerium stipitatum 




e em Tipuana, Tipuana tipu.


Gaiola de criação com planta alimento


Vaso com água e planta alimento 


Lagarta de primeiros ínstares


Medida aproximada nos ínstares seguintes



Grupo de lagartas de vários ínstares


Grupo de lagartas de vários ínstares


Grupo de lagartas de vários ínstares


Se fixando para pupar


Fixada em estado de pré pupa.


Metamorfose seguinte

Metamorfose seguinte


Pupa recém formada


Pupa


Pupas agrupadas coletadas da gaiola de criação


Pupas agrupadas coletadas da gaiola de criação

Pupas agrupadas medição


Adulto emergindo


Adulto emergindo


Adulto emergindo na gaiola.



fêmea dorsal

fêmea ventral

macho dorsal


macho ventral



Agradecimento ao mestre.

Considerações ao grande Sr. Ivo Rank 









quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Borboleta Rosa-de-luto




Heraclides anchisiades capys (Hübner)
Lepidoptera, Papilionidae. 

Lagarta conhecida como rosa de luto, ou até flor de defunto, devido ao cheiro fétido exalado pelo *osmetério, que é um órgão de defesa bifurcado que fica escondido acima da cabeça da lagarta.

Uma dica na criação desta e de outros papilionideos.

 

Não é mais segredo que *bandejas de papel para ovos, tornou se item entomológico nas criações em pequena escala, criações comerciais ou até nas criações massais de insetos, seja para ração animal ou para alimentar pets, tornou se vital, pois deixa o nicho areado e fornece abrigo.

Com isso, a criação de insetos para ração animal ou mesmo vivos para alimentar pets é a grande oportunidade no País.



 

A Organização das Nações Unidas (ONU) sugeriu o consumo de insetos no combate à fome. A prática pode ser alternativa para melhorar o estado nutricional de populações carentes de proteína. Por razões culturais, esse é um mercado pouco difundido no Ocidente - ao menos nos moldes sugeridos pela ONU.


Assim, nesta linha de raciocínio, muitas pesquisas se mostraram atraentes, como exemplos;


Nutrição de precisão eleva produtividade na pecuária.

Especialista holandês diz que pessoas preferem comidas com insetos.

Representante da FAO aposta no consumo de insetos: vai ser como sushi.

Organização recomenda alimentação com insetos para combater a fome.


FAO quer explorar potencial alimentício dos insetos.

 etc, etc... Mas isso é outro assunto, então vamos voltar ao foco.


Material a partir de adulto (fêmea) coletado em campo e colocado em telado  foi oferecido plantas do gênero citrus sp. onde foi feita a postura.


 Material mantido em BOD.






Eclosão dos ovos, lagartas de primeiros ínstares se alimentando.


Lagartas de várias idades.


Próximas de Pré-pupa.


Pré-pupas.



Nesta fase de Pré-pupa decidimos  em não deixar mais em galhos e após se transformarem em pupas adotamos a Bandeja de papelão.

Pupas sexadas e acondicionadas.


Close das Pupas acondicionadas.




Curioso que o diâmetro do furo da base de cada compartimento dos ovos, é a medida certa para encaixar as pupas de modo que quando ocorra a emergência do adulto, este possa distender suas asas sem maiores dificuldades.


                                      
Pupas sexadas e acondicionadas.



Próximo de emergir adultos.



Primeiros adultos de inverno.


Primeiros adultos de inverno.

Material de baixo custo, muito fácil de ser adquirido e depois de usado ainda pode ser reciclado.

Muito bom, deu prova, recomendo.
Abraços.



João Angelo Cerignoni, LEA-Departamento de Entomologia 
Técnico de Laboratório - Entomologia Florestal e Controle Biológico.
http://borboletasbr.blogspot.com.br/
ESALQ/USP/PIRACICABA 



















quinta-feira, 16 de junho de 2016

Personalidades urgem que América do Norte salve borboleta-monarca

(Arquivo) Uma borboleta-monarca é vista em Temascaltepec, México, no dia 12 de novembro de 2015 (afp_tickers)


Cerca de 200 intelectuais, cientistas e artistas dos Estados Unidos, México e Canadá, como os escritores Paul Auster e Elena Poniatowska e o ativista Robert F. Kennedy Jr., assinaram uma carta aberta aos presidentes dos seus países, pedindo que salvem a ameaçada borboleta-monarca.


Ciclo de vida da borboleta monarca
As personalidades que assinaram a carta, entre elas os escritores John Ashbery, Fernando del Paso e Margaret Atwood, pediram aos três líderes que "tomem atitudes rápidas e enérgicas para preservar o fenômeno migratório da monarca", que percorre a cada ano mais de 4.000 km, do Canadá até o México, quando se encontrarem neste mês.
O presidente americano, Barack Obama, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, vão participar de uma cúpula norte-americana em Ottawa em 29 de junho.
Do mesmo modo, solicitaram proteção dos terrenos que contêm a planta asclépia, que serve de alimento para a borboleta-monarca e que está ameaçada pelo uso de pesticidas.
Pediram, ainda, que a mineração seja proibida e que se acabe com a exploração na reserva de pinheiros onde as borboletas vivem durante o inverno.
"É crucial ter uma liderança que responda a esses desafios. A borboleta-monarca é uma das criaturas mais extraordinárias e icônicas do planeta, amada por muita gente, além de representar uma conexão fundamental entre os nossos três países", acrescenta o texto.
Em 2014, os presidentes dos Estados Unidos, México e Canadá decidiram adotar medidas conjuntas para proteger a borboleta, cuja população vinha diminuindo drasticamente desde o auge de 18,2 hectares ocupados no inverno de 1996-1997.
Em 2013-2014, a migração da borboleta chegou aos níveis mais baixos em 20 anos, com apenas 0,67 hectare ocupado.
Graças às ações dos três governos, na temporada de 2015-2016, a população dessa espécie se triplicou, chegando a quatro hectares. A meta prevista para 2020 é de pelo menos seis hectares de borboletas nas florestas mexicanas, segundo dados oficiais.
afp_tickers

Fonte: http://www.swissinfo.ch/por/personalidades-urgem-que-am%C3%A9rica-do-norte-salve-borboleta-monarca/42230438

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Controle biológico foi um dos temas do VII Ciclo de Palestras sobre Borboletas.

O VII Ciclo de Palestras sobre Borboletas em Osasco/SP, ocorreu em 21/05/2016.

Foto: Arquivo Borboletário
Arquivo Borboletário - Pesquisadora Jeanne Prado na palestra
Pesquisadora Jeanne Prado na palestra
Em maio, a Secretaria de Meio Ambiente e a equipe do Borboletário de Osasco promoveram, no Sesi Piratininga, o VII Ciclo de Palestras sobre Borboletas, com o intuito de proporcionar aos participantes uma nova percepção sobre os pequenos seres vivos – insetos.
O evento mostrou experiências lúdicas de educação ambiental e apresentou novas abordagens sobre a relação insetos e sociedade humana, em especial as borboletas. Esses animais coloridos e alados podem se apresentar úteis na gestão ambiental das cidades por serem considerados indicadores biológicos de qualidade do ambiente, tema tratado por pesquisados e professores de universidades.
A pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Jeanne Prado falou sobre a ordem Lepidoptera no contexto agrícola e o controle biológico. Conforme Jeanne, "o ataque de pragas é responsável por uma perda média anual de até 7,7% da produção agrícola brasileira, podendo chegar a R$ 55 bilhões ao ano de prejuízo para o agronegócio brasileiro (incluindo ataque de insetos, doenças, entre outros). Os insetos correspondem a 70% das espécies animais da Terra, em número, e, desse total, 10% correspondem a pragas. A ordem Lepidoptera é a segunda mais abundante da classe Insecta e o hábito alimentar fitófago das lagartas as coloca como pragas de importância  agrícola a diversas culturas.
Desde 2009 o Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos, com um consumo médio de cerca de um milhão de toneladas por ano, e muitos têm sido os relatos de contaminação ambiental e de alimentos com resíduos desses produtos que chegam à mesa do consumidor. Uma das alternativas ao uso de agrotóxicos, que vem a cada ano ganhando maior espaço, é a realização do controle biológico de insetos, que se utiliza principalmente de microrganismos entomopatogênicos e insetos predadores e parasitoides para o controle de pragas."
Nesse sentido, enfatiza a pesquisadora, o Laboratório de Quarentena Costa Lima, localizado na Embrapa Meio Ambiente, destaca-se pela importância no controle biológico clássico, assegurando a importação de agentes de biocontrole a serem utilizados em programas de manejo de pragas exóticas no Brasil. Credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desde 1991 para a importação principalmente de bioagentes de controle, o laboratório já realizou a introdução de mais de 770 espécies de organismos benéficos e outros, que se destinaram a pesquisas realizadas em diversos estados brasileiros.
Outros temas abordados
Insetos como modelo para a ciência: uma experiência lúdica com a ordem Lepidóptera, com Nelio Bizzo, professor da Faculdade de Educação da USP.

Borboletas das cidades, com Gustavo Accácio, especialista em Zoologia e pesquisador autônomo.
Borboletas como indicadores biológicos: avanços recentes na Mata Atlântica e na Amazônia, com André Freitas, professor da Unicamp.
Borboletário de Osasco
O pequeno zoológico de borboletas é uma ferramenta que incrementa a educação ambiental realizada no município. Gradualmente, este espaço de conhecimento vem se tornando um marco no lazer ecológico na região e recebe cerca de 16.000 visitantes por ano, entre escolas e público geral. O horário de funcionamento é de terça-feira aos sábados, das 10 às 16h. A entrada é gratuita.
Cristina Tordin (MTB 28499) 

Embrapa Meio Ambiente 
Telefone: 19 3311 2608

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

***Fonte:
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
Todos os direitos reservados, conforme Lei no 9.610.
Portal Embrapa (Versão 2.41.0) p1