segunda-feira, 27 de junho de 2011

2º Encontro Internacional de Educação

Em Osasco - SP - Brasil - 05 a 07 de outubro de 2011


Com o tema Currículo do povo que educa, o 2º Encontro Internacional de Educação de Osasco pretende manter o espaço aberto à participação de professores, gestores, funcionários, demais profissionais da educação, familiares, estudantes, pesquisadores e interessados no debate e na análise sobre temas relacionados à educação.

O 2º Encontro traz novidades em seu formato ao propor a apresentação dialogada pelos autores dos pôsteres em horários definidos, com relatos de experiências e a presença de palestrante para expor sobre o tema e, também, para comentar os relatos apresentados.

Na programação, também está prevista uma conferência de abertura, que abordará o tema central do encontro, e, para o segundo e terceiro dia mais duas conferências, 20 diferentes painéis temáticos e uma mesa redonda específica sobre a Educação Infantil.

O Encontro Internacional de Educação é uma iniciativa da Secretaria de Educação de Osasco, em parceria com o Instituto Paulo Freire e com apoio do Instituto Ciência Hoje, e  da ONG Mais Diferenças. É um evento de formação da rede municipal de Educação, aberto à comunidade e ao público em geral, e reforça o conceito/desafio da Prefeitura de Osasco, em oferecer uma educação pública de qualidade, na 3ª maior cidade do Estado de São Paulo.


Locais para visitar:
BORBOLETARIO DE OSASCO.Local: Parque Ecológico do Jardim Piratininga
Rua David Silva, 111 – Jd. Piratininga
Tel.: 3602-1014 Agendamento de Visita: 3599-3516 com Paulina
Funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 16h

Espaço de educação ambiental equipado para o estudo das borboletas. Inaugurado em 17de fevereiro de 2009, o Borboletário Municipal está localizado no Parque Ecológico do Jardim Piratininga.

Para a sua construção, levou-se em conta a sustentabilidade ecológica. A estrutura foi toda feita com material reciclável.
É o 4º Borboletário do Estado de São Paulo, além de segundo na região Metropolitana e o primeiro da região Oeste da Grande São Paulo.

O Borboletário é um projeto licenciado pelo Ibama, e recebe visitas monitoradas de estudantes e da comunidade em geral, além de entrar no roteiro do Eco ônibus.

Pode pôr o dedo no olho depois de mexer na borboleta?


Não pode não!

As asas da borboleta são cobertas por fina membrana formada por minúsculas escaminhas, uma sobre a outra, que se desprendem facilmente com simples toque ou vento. É por isso que, quando alguém a toca, essas escaminhas se soltam e grudam nos dedos. Ao passar nos olhos, podem irritá-los e provocar coceira.

O toque também machuca a borboleta e prejudica seu voo. O mesmo ocorre quando é capturada e colocada em uma caixinha. Ela se bate tanto para tentar escapar que acaba rompendo a frágil membrana da asa. Assim, pode ficar desequilibrada e não conseguir mais voar. Nessas condições, vira presa fácil para pássaros e morcegos que se alimentam dela.
SEM TOCAR! - O correto é admirar esse inseto sem tocá-lo. É isso mesmo, borboleta é inseto e passa por várias fases (saiba mais abaixo). A gente sempre deve lavar as mãos depois de mexer em qualquer bichinho. Mas alguns insetos podem causar irritação e queimadura, como muitas taturanas. As mais perigosas, em geral, têm o corpo coberto por pelos com toxinas que podem causar até feridas.

Há ainda insetos que picam como abelha, formiga e vespa. A substância que eles eliminam com a picada provoca dor, bolhas na pele e problemas mais sérios nas pessoas alérgicas.

Um dia ela foi lagarta e já morou no casulo

A borboleta passa por quatro estágios de vida em menos de um ano. Esse inseto nasce a partir de um ovo na forma de lagarta e esta é sua fase mais longa, quando passa um tempão alimentando-se de plantas. Depois disso vira casulo (quando parece um rolinho de linha), não come nada até se transformar em borboleta. Já adulta, seu alimento é o néctar das flores e frutas em decomposição. Esta fase final é a mais curta. A borboleta vive entre 15 e 30 dias.

A borboleta é tão bonita para chamar a atenção do parceiro e poder se reproduzir. Seu colorido também a ajuda a se camuflar, escondendo-se entre a vegetação para enganar os predadores. É bem magrinha, pesando menos de 1 grama; as mais gordinhas pesam até 3 gramas.
Habita todo planeta, exceto a Antártica. É muito antiga. Vive na Terra há 40 milhões de anos. Existem cerca de 20 mil espécies, das quais 3.100 no Brasil.

Saiba mais

Quer ter borboletas por perto? Então cultive flores em casa. Pode ser no quintal, na varanda ou até em um vasinho ao ar livre. Elas vão aparecer, porque alimentam- se de néctar e fazem a polinização (levam o pólen de uma flor para outra para que nasçam novas flores).
Nem toda lagarta vira borboleta. Algumas transformam-se em mariposas. A diferença entre elas é que a borboleta voa durante o dia e quando parada suas asas ficam fechadas. Já a mariposa voa à noite e quando para suas asas ficam abertas.

Gabriely de Assis, 8 anos, de Santo André, sempre observa as borboletas no quintal de sua casa. "Temos flores e sempre aparece algumas por lá", conta. A garota adora esse bichinho, mas não tem coragem de tocá-lo. "É muito bonita por causa das cores, mas tenho medo de pegá-la; pode ser que a machuque."

Consultoria de Mirna Casagrande, do Laboratório de Estudos de Lepidoptera Neotropical da Universidade Federal do Paraná

Em uma década, 1.000 espécies foram descobertas em Nova Guiné

Relatório da WWF ressalta rica biodiversidade e chance de novos achados.
ONG adverte para ação humana no local e risco de extinção de espécies.

Mais de mil espécies de animais, insetos e plantas foram descobertos entre 1998 e 2008 na ilha  Nova Guiné, aponta relatório publicado nesta segunda-feira (27) pela ONG (organização não-governamental) WWF.
Ratos de um metro, rãs com caninos, cobras cegas e um golfinho de cabeça redonda foram catalogados por cientistas, além de dezenas de borboletas e invertebrados apontadas no documento sobre a biodiversidade da ilha, compartilhada pela Indonésia e Papua Nova Guiné.
"Este estudo mostra que as selvas e os rios da Nova Guiné se encontram entre os mais ricos, em termos de biodiversidade, no mundo", resumiu Neil Stronach, chefe para a Melanésia Ocidental da instituição.
A Nova Guiné, que se estende da Ásia à Oceania, só cobre 0,5% da superfície da Terra, mas possui até 8% das espécies catalogadas no mundo. O relatório afirma também que a biodiversidade do local é tanta, que ainda é possível fazer novas descobertas.
Um único quilômetro quadrado de floresta tropical pode abrigar mais de 150 espécies de pássaros, de plumagens muito coloridas. Os cientistas viram igualmente a maior borboleta existente, com uma envergadura de 30 cm, e ratos gigantes de cerca de um metro de comprimento.
Golfinho
Entre as 1.060 espécies descobertas em 10 anos, uma das mais notáveis é a do golfinho de cabeça redonda e nadadeiras levantadas, que vive em águas pouco profundas das desembocaduras dos rios. Esta descoberta, feita em 2005 na Papua-Nova Guiné, foi a primeira de uma nova espécie de golfinhos em três décadas, segundo o WWF.

Espécie de golfinho de cabeça redonda (Orcaella heinsohni) descoberta durante exploração à ilha Nova Guiné (Foto: Guido J. Parra/WWF)

Também foram registradas 580 novas espécies de invertebrados, entre elas um caracol amarelo fluorescente, e 71 peixes. Entre as 43 espécies de répteis figura uma das tranquilas serpentes do mundo: ela mede apenas de 12 a 14 cm, não vê nada, não morde e carece de veneno.
"Litoria sauroni" é o nome que os cientistas deram a uma rã cujos olhos com manches rubro-negras recordam Sauron, o personagem maléfico da saga "O senhor dos anéis". Uma rã mede apenas um centímetro de comprimento, enquanto que outra possui patas aladas.
Apesar da empolgação dos cientistas por estas descobertas, o WWF adverte que a intensificação das atividades humanas ameaça seriamente o ecossistema de Nova Guiné.
Muito rica em matérias-primas, a Nova Guiné é, de fato, vítima do desmatamento, legal ou não, para o desenvolvimento de minas, plantações e a construção de estradas. "A estas ameaças ambientais se soma a mudança climática, que aumenta a quantidade de incêndios florestais, a erosão e a afluência da água do mar nas áreas costeiras habitadas pelas espécies animais", enfatiza a WWF.