quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O espetáculo da transformação das borboletas

http://www.consa.com.br/


De repente uma lagarta horrorosa e perigosa se transforma em uma linda e deslumbrante borboleta.Metamorfose. Uma fase de profundas mudanças por que passam alguns animais. Essas transformações são tão fortes que muita gente acredita que são espécies diferentes, que um bicho não tem nada a ver com o outro. “O que o pessoal chama de borboleta é aquele bichinho bonitinho com asa, colorido. Borboleta não é isso, borboleta é aquela fase desde quando emergiu do ovo, eclodiu do ovo, passou por lagarta, e virou borboleta. Isso é borboleta. A fase que ela vai morrer daquela espécie é simplesmente a fase reprodutiva”, Elas existem a milhões de anos e resistiram a mudanças radicais na temperatura da terra. Hoje, elas fazem parte de um grupo de animais que possui a segunda maior diversidade de espécies da terra. Nós estamos falando das borboletas.As asas das borboletas são formadas por milhares de microescamas. São elas, dispostas como telhas sobrepostas, que dão cor e formam uma imensa variedade de desenhos em seu corpo. Toda essa beleza atrai a nossa admiração. Mas acaba atraindo também a cobiça de alguns seres humanos.
“Nós temos mais de 3,5 mil espécies de borboletas, na Amazônia são mais de 2,4 mil espécies e só aqui do Pará, com certeza, são mais de 1,8 mil. Aqui por exemplo, um material da mesma espécie, mesma localidade, foi apreendido pelo Ibama. Tudo fruto de apreensão? Tem pessoas fissuradas por possuir beleza, sabe? Essa é a verdade. Eu sempre digo que a melhor maneira de você apreciar a borboleta é ir para a natureza, anda com a borboleta. Não mate”, alerta Willian Overal, pesquisador do Museu Emilio Goeldi, do Pará.
Se para você somente cobras aranhas e escorpiões são sinônimos de animais venenosos, é melhor você começar a mudar esses conceitos, afinal uma simples mariposa pode ser fatal, quando ela é uma taturana, ou, uma lagarta.
“Essas lagartas, apesar do tamanho, as pessoas que tem contato com ela podem evoluir para uma hemorragia e pode causar a morte. Normalmente essas lagartas urticantes, elas tem cerdas, espinhos, e as pessoas quando tem contato com esses espinhos de imediato tem uma sensação de queimação, inchaço, ínguas. Normalmente esses sintomas regridem”, explica o pesquisador do Instituto Butantã, Roberto Henrique Pinto Moraes.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Relato de um dos grandes colaboradores do Livro Borboletas.


Esta pessoa é fantástica, sabe tudo sobre lagartas urticantes.


Prezados, Caríssimos, bla,bla,bla!
Ontem, dia 20, recebi o livro Borboletas! Realmente esta muuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiii
tttttoooooo bonito. Não só bonito como também de "conteúdo" bonito. As fotos maravilhosas, explicações fáceis, enfim, maravilha. Confesso que fiquei até um pouco envergonhado quando vi um capítulo dedicado as "taturanas" e mais ainda com o meu nome lá. Na verdade, apenas forneci os dados e as fotos, pensando que vocês iam incluir em algum texto. Estou muito contente por fazer parte desse lindo trabalho, que tem toda a "cara" de meus inesquecíveis amigos! O livro "cheira" a ESALQ, Entomologia, borboletário, João, Evôneo (meu sempre mestre), Piracicaba, nossas piadas, Prof. Travassos (vou parar por aqui porque tô quase chorando) etc, etc, etc.
    Estou indo para a Amazônia ( Belterra e Santarém-PA), para trabalhar no projeto Butantan Amazônia. Uma das idéias que estamos tentando colocar em prática, é justamente montar um Borboletário em Belterra, então, o livro veio na hora certa! Acredito que vou precisar muito da ajuda de vocês. O livro vai comigo! Assim que retornar,vou ai, para papear.




Enorrrrmeeee abraço.


O amigo Roberto, tem experiência na área de Entomologia, com ênfase em Biologia de Lagartas Urticantes, atuando principalmente nos seguintes temas: biologia, lepidoptera, taturana urticante, insetos venenosos e lonomia obliqua.

Roberto Henrique Pinto Moraes é
Pesquisador do Instituto Butantan, Secretaria da Saúde,
Laboratório de Parasitologia.
Obrigado amigo Roberto, você é e sempre será uma pessoa muito querida por nós.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BORBOLETA FOLHA EM FRUTO DE CAJU

BORBOLETA FOLHA EM CAJU.

Trata-se de Zaretis sp (Nympphalidae, Charaxinae).

A borboleta-folha (Zaretis sp) é uma borboleta de vasta distribuição nas Américas. Nesta espécie, a face ventral da asa é de cor parda com transparências e microscópicas pontuações, reparem que até tem "defeitos"  nas asas para parecer mais ainda uma folha seca.
Esta e outra espécies, podem ser vistas no site do Museu do Departamento de Entomologia ESALQ/USP.:


Ordem  
  LEPIDOPTERA
Família  
  NYMPHALIDAE
Subfamília  
  CHARAXINAE
Espécie  


   Foto feita pelo amigo Francisco Venere em sua casa de campo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Livro cataloga borboletas no Estado de São Paulo

Informações no site da Fealq, www.­fealq.­org.­br 
ou pelo e-mail livros@fealq.org.br
ou telefone (19) 3417 6600.

 

No site:  www.­fealq.­org.­br , na aba da direita, clicar em (Publicações), em seguida digitar Borboletas na busca.
O site mostra como proceder.

Livro cataloga borboletas no Estado de São Paulo


O objetivo dos professores da USP/ESALQ é apresentar de forma didática e com linguagem simples, as espécies.



 O conhecimento na criação de borboletas tem contribuído para reduzir o risco de extinção de espécies desse grupo, não somente pela aplicação de técnicas de manejo, mas também pelo fato de sensibilizar os visitantes no contato com animais tão belos e, ao mesmo tempo, tão frágeis. Com o propósito de apresentar, de forma didática e com linguagem simples, as espécies de borboletas encontradas no Estado de São Paulo, Evoneo Berti Filho e João Angelo Cerignoni, professor e técnico de laboratório, respectivamente, do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), organizaram o livro “Borboletas”.


Lançamento da Editora Fealq, a publicação surgiu a partir da necessidade do (LEA) concentrar e ampliar a área de visitação escolar ao borboletário. Iniciaram-se então as pesquisas para identificar e avaliar, na região, a fauna de borboletas e a flora associada a esses lepidópteros. “Assim fizemos um estudo dos aspectos biológicos, das condições de habitat, da estrutura do criadouro, além da manutenção de criação massal e de populações”, comentam os organizadores da obra.


Os dados publicados foram coletados entre 2000 e 2010, em visitas feitas a criadores credenciados nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, com objetivo de desenvolver técnicas de criação sustentável.


“Borboletas” traz informações sobre os estágios de desenvolvimento até a fase adulta e sobre as plantas hospedeiras das lagartas. Com destaque para as fotografias dos insetos, o livro está organizado em capítulos por famílias (Pieridae, Papilionidea, Lycaenidae, Nymphalidae), informado características biológicas e de hábito de cada espécie. Além disso, o leitor encontrará todas as informações de como organizar um borboletário, normas e leis do Ibama, diretrizes do plano de manejo sustentado para a criação desses insetos, dúvidas freqüentes e um capítulo sobre lagartas urticantes.

http://www.esalq.usp.br/borboletas

Contatos: jaceri@usp.br

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ocorrências de Pseudosphinx tetrio (L., 1771) no meio urbano.

Pseudosphinx tetrio (L., 1771)

Trata se de uma lagarta inofensiva, a menos que seja ingerida.
A planta, Jasmim manga, durante anos de evolução, suporta o desfolhamento causado pelas lagartas sem que isso a prejudique.
Quando a lagarta atinge um  certo tamanho, ela desce da planta hospedeira e procura um lugar no solo onde irá se transformar em pupa e após algum tempo, dependendo da região, emerge o adulto.
Estes indivíduos,  procuram por seus pares, onde ocorre a cópula e em seguida a fêmea irá procurar uma outra planta, onde irá colocar seus ovos.
.Segue foto do adulto e nome cientifico.

ADULTO- Pseudosphinx tetrio (L., 1771) (Subfamília Macroglossinae)

Plumeria rubra ou Jasmim manga, alimento da lagarta

Lagarta de pseudosphinx tetrio




BORBOLETAS


"Borboletas" traz informações sobre os estágios de desenvolvimento até a fase adulta e sobre as plantas hospedeiras das lagartas. Com destaque para as fotografias dos insetos e como se montar um BORBOLETÁRIO.

O conhecimento na criação de borboletas tem contribuído para reduzir o risco de extinção de espécies desse grupo, não somente pela aplicação de técnicas de manejo, mas também pelo fato de sensibilizar os visitantes no contato com animais tão belos e, ao mesmo tempo, tão frágeis. Com o propósito de apresentar, de forma didática e com linguagem simples, as espécies de borboletas encontradas no Estado de São Paulo, Evoneo Berti Filho e João Ângelo Cerignoni, professor e técnico de laboratório, respectivamente, do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA), da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), organizaram o livro "Borboletas".
Lançamento da Editora Fealq, a publicação surgiu a partir da necessidade do LEA concentrar e ampliar a área de visitação escolar ao borboletário. Iniciaram-se então as pesquisas para identificar e avaliar, na região, a fauna de borboletas e a flora associada a esses lepidópteros. "Assim fizemos um estudo dos aspectos biológicos, das condições de habitat, da estrutura do criadouro, além da manutenção de criação massal e de populações", comentam os organizadores da obra.
Os dados publicados foram coletados entre 2000 e 2010, em visitas feitas a criadores credenciados nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, com objetivo de desenvolver técnicas de criação sustentável.
"Borboletas" traz informações sobre os estágios de desenvolvimento até a fase adulta e sobre as plantas hospedeiras das lagartas. Com destaque para as fotografias dos insetos, o livro está organizado em capítulos por famílias (Pieridae, Papilionidea, Lycaenidae, Nymphalidae), informado características biológicas e de hábito de cada espécie. Além disso, o leitor encontrará todas as informações de como organizar um borboletário, normas e leis do Ibama, diretrizes do plano de manejo sustentado para a criação desses insetos, dúvidas freqüentes e um capítulo sobre lagartas urticantes.

Informações no site da Fealq, pelo e-mail livros@fealq.org.br ou telefone (19) 3417 6600.

Contatos :  jaceri@esalq.usp.br