segunda-feira, 14 de maio de 2018

Acidentes com Lagartas Urticantes



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A lagarta (taturana, marandová, mandorová, mondrová, ruga, oruga, bicho-peludo) é uma das fases do ciclo biológico de mariposas e borboletas (lepidóptero). Os acidentes provocados por lagartas, popularmente chamados de “queimaduras”, têm evolução benigna na maioria dos casos.
As lagartas do gênero Lonomia são as que têm maior relevância para a saúde pública, pois podem ocasionar acidentes graves ou mortes, pela inoculação do veneno no organismo, que se dá por meio do contato das cerdas urticantes com a pele.
Somente a fase larval (lagartas) desses animais é capaz de produzir efeitos sobre o organismo; as demais (pupa, ovo e adulto) são inofensivas, exceto as mariposas fêmeas adultas do gênero Hylesia (Saturniidae), que apresentam cerdas no abdômen. Em contato com a pele, essas cerdas podem causar dermatite papulopruriginosa.
Estas são as duas espécies de lagartas que mais causam acidentes no Brasil:
  • Família Megalopygidae (lagartas “cabeludas”) - são geralmente solitárias e não-agressivas, de 1 a 8 cm de comprimento, possuem “pelos” dorsais longos e sedosos de colorido variado (castanho, branco, negro, róseo), que camuflam as verdadeiras cerdas pontiagudas e urticantes. As cerdas pontiagudas e curtas contêm as glândulas de veneno, entremeadas por outras longas, coloridas e inofensivas;

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  • Lagarta ruga e lagarta cachorrinho.
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  • Família Saturniidae (lagartas “espinhudas”) - vivem em grupos, possuem cerdas urticantes em forma de espinhos, semelhantes a pequenos pinheiros verdes distribuídos no dorso da lagarta, não possuindo pelos sedosos. Têm “espinhos” ramificados e pontiagudos de aspecto arbóreo, com tonalidades esverdeadas mimetizando muitas vezes as plantas que habitam. Nesta família se inclui o gênero Lonomia, com ampla distribuição em todo o País, causador de acidentes hemorrágicos.
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  • Taturanas Lonomia.
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  • Lagartas Pinheirinho
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O Brasil é o único país produtor do Soro Antilonômico (SALon)., específico para o tratamento dos envenenamentos moderados e graves causados por essas lagartas.

Sintomas
Normalmente, os acidentes com lagartas ocorrem quando o indivíduo toca o animal, geralmente em tronco de árvores ou ao manusear vegetação. O contato com as cerdas pontiagudas faz com que o veneno contido nos "espinhos" seja injetado na pessoa. A dor, na maioria dos casos, é violenta, irradiando-se do local da "queimadura" para outras regiões do corpo. No caso da Lonomia, algumas vezes aparecem complicações como sangramento na gengiva e aparecimento de sangue na urina.

Tratamento

Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como compressas frias ou geladas. Nos casos de suspeita de acidente com Lonomia, o paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo, para que o profissional de saúde avalie a necessidade de administração do soro antilonômico.
Como prevenir acidentes
Ao coletar frutas no pomar, realizar atividades de jardinagem ou em qualquer outra em ambientes silvestres, observar bem o local, troncos, folhas, gravetos antes de manuseá-los, fazendo sempre o uso de luvas para evitar o acidente. A incidência maior de acidentes deve-se ao desmatamento, queimadas, extermínio de predadores naturais, loteamentos sem planejamento e sem avaliação do impacto ecológico que isto acarreta, obrigando a procura destas espécies por outros ambientes para sobreviver, onde se dá o contato com o homem.
O que fazer em caso de acidente 
  • Lavar o local da picada com água fria ou gelada e sabão;
  • Levar o indivíduo imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo oportuno; 
  • A identificação da lagarta causadora do acidente pode ajudar no diagnóstico. Portanto, se for possível, é recomendado levar a causadora ao serviço de saúde;
  • Atualizar-se regularmente junto à secretaria estadual de saúde para saber quais pontos de tratamento com o soro específico na sua região. 

O que NÃO fazer em caso de acidente

    • Não fazer torniquete ou garrote, furar, cortar, queimar, espremer, fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela, para não provocar infecção; 
    • Não coçar o local;
    • Não aplicar qualquer tipo de substância sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas, urina), nem fazer curativos que fechem o local, pois podem favorecer a ocorrência de infecções;
    • Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado ou outros líquidos como álcool, gasolina ou querosene, pois não têm efeito contra o veneno e podem causar problemas gastrointestinais na vítima.

    segunda-feira, 7 de maio de 2018

    Borboletas e Mariposas de Santa Catarina: uma introdução.

    Obrigado ao colega Elton Orlandin, por disponibilizar seu livro para download.



    quinta-feira, 3 de maio de 2018

    A historia do A encarnado da Esalq


    A historia do A encarnado da Esalq

    O "A" Encarnado




    A história do A ENCARNADO, 
    é o resultado de uma coleta de 
    informações de diversas fontes
    (fotos antigas, recortes de jornais, 
    livros e depoimentos de veteranos 
    formados nas décadas de 1930 e 
    1940).










    Ler na íntegra no link:  http://www.adealq.org.br/a-encarnado.aspx


    Símbolos Esalqueanos.


    Bandeira

    Confeccionada por Archimedes Dutra e instituída oficialmente pela Comissão de Arte e Peças Honrosas da USP, em 1976, há uma simbologia específica para cada uma das cores que compõem o estandarte da ESALQ. O marrom avermelhado, cor da Engenharia Agronômica, destaca a terra brasileira em sua plenitude e o verde, o engrandecimento nacional. A cor azul do mapa do Brasil representa a vastidão da superfície voltada em todas as frentes pela pesquisa. A cor amarela é a riqueza da terra. Gravadas em branco, sobre a faixa marrom, as siglas USP e ESALQ identificam a união Homem e Terra.

    Brasão

    Deusa da agricultura e da fertilidade da terra, Ceres é o símbolo maior da ESALQ. Sua imagem consta em todas as peças que identificam a instituição, além de ser invocada em seu hino. A obra que deu vida a Deusa Ceres na Escola foi desenhada em 1935, um ano após a ESALQ ter sido incorporada pela USP para sua criação, por José Wasth Rodrigues, artista gráfico e plástico, que se dedicou a heráldica, que se refere à ciência e à arte de descrever brasões e escudos. O brasão original fica na sala do Diretor da Escola e a inscrição original descreve a obra em português arcaico.

    Edifício Central

    Projetado em estilo neoclássico, pelo arquiteto inglês Alfred Brandford Hutchings, o Edifício Central se mantém como importante símbolo da Escola até os dias de hoje. As obras tiveram início em 1905 e sua inauguração ocorreu no dia 14 de maio de 1907. Em 1941 foi iniciada a ampliação do prédio, com a construção da cúpula que foi concluída no ano de 1945. Atualmente, o local abriga o gabinete do diretor e dependências administrativas. Com mais de 4.800 m² de área construída, possui 182 janelas, vitrôs e portas de acesso, em seus quatro pavimentos.




    Flâmula

    Criada pelo esalqueano Archimedes Dutra, mestre dentre os mestres piracicabanos da pintura, para assinalar os três quartos de século de vida da ESALQ, a flâmula traz a figura da deusa grega da agricultura, Ceres, passando majestosa sobre o solo amanhado, e sobranceira pairando acima da imagem do Edifício Central, repositório, abrigo e protetor da história da instituição e gerador da gerência do legado de Luiz de Queiroz (texto: Z.Z. Marcos).

    Logomarca

    Com layout de José Aidlson Milanez, a logomarca da Instituição apresenta ao centro a Deusa Ceres, acima o logotipo da USP e abaixo a grafia ESALQ, figuras aplicadas na cor verde. A logomarca representa e sintetiza a identidade da instituição, não podendo ser alterado nenhum aspecto gráfico deste símbolo e nem utilizá-lo inadequadamente. Sua reprodução requer atenção especial quanto a aplicação das cores, tipologia e as dimensões proporcionais ao tamanho definido.
    A Diretoria da ESALQ disponibiliza a logomarca oficial no formato 300 dpi em JPG para instituições sem fins lucrativos que desenvolvem projetos em parceria com a ESALQ e para os servidores docentes e não-docentes, alunos de graduação e pós-graduação regularmente matriculados na USP/ESALQ, cuja aplicação deve ser administrativa ou acadêmêmica. Para tanto, é necessário encaminhar mensagem para cerimonial.esalq@usp.br, com nome completo, instituição a que pertence ou departamento / curso / programa da ESALQ, endereço, telefone, e-mail, justificativa da utilização e em que tipo de material a logomarca será reproduzida (Obs.: essa mensagem será considerada como "Termo de compromisso" e o solicitante assumirá total responsabilidade quanto ao uso adequado da logomarca).

    Logotipo 110 anos

    Com layout de José Adilson Milanez, o logotipo comemorativo aos 110 anos da ESALQ (1901-2011) foi desenhado com as cores da bandeira da Instituição - marrom, verde, azul, amarelo e branco -, com destaque para a Deusa da agricultura e da fertilidade da terra, Ceres.

    Medalha Luiz de Queiroz

    A medalha Luiz de Queiroz, projetada pelo artista plástico Archimedes Dutra, é galardão destinado a destacar personalidades - nacionais ou internacionais - por seus méritos pessoais em atividades ligadas à Agricultura no Estado de São Paulo. É medalha circular em ouro, com três centímetros e meio de diâmetro, onde estão estampados símbolos representativos da docência, pesquisa, extensão e os múltiplos campos do conhecimento desenvolvidos pela ESALQ, suspensa por fita emblemática com as cores verde, amarela, branca e castanha avermelhada. Foi instituída pelo Decreto Estadual nº. 11.035 de 29 de dezembro de 1977, pelo governo de Paulo Egydio Martins. Clique aqui para conhecer os agraciados com a medalha.

    Hino

    Escrito em 1978 e apresentado pela primeira vez durante a sessão solene de colação de grau da turma daquele ano, realizada em 11 de janeiro de 1979, o Hino da ESALQ foi cantado pelos formandos, sob regência do próprio autor, professor Zilmar Ziller Marcos, que compôs letra e música da canção. Formado pela turma de 1955, o professor Zilmar doou os direitos da composição à Escola de 1984, sendo instituído, como hino oficial, dois anos depois. A partitura original tem arranjo para piano do maestro Egildo Pereira Rizzi e revisão final de Tonyan Khallyhabby. Em 1986, Rizzi fez o arranjo para banda marcial e orquestra sinfônica. Clique aqui para ouvir o hino, obter a partitura e assistir o vídeo.

    Ode

    Entoada em público pela primeira vez durante o encerramento da reunião ordinária da congregação do ano Jubilar da Escola, quando completou 75 anos, em 1976, a Ode à ESALQ foi lida pelo seu autor, professor Salvador de Toledo Piza Júnior. Porém, a Ode só foi incorporada ao patrimônio cultural da ESALQ no aniversário de 80 anos da instituição, em 3 de junho de 1981. O poema épico é sempre apresentado ao final da cerimônia de colação de grau e no encerramento da Semana Luiz de Queiroz. Clique aqui para ouvir a ode.

    Parque

    Construído em estilo inglês, o Parque Professor Phillipe Westin Cabral de Vasconcelos foi concebido por Arsène Puttemans, arquiteto e paisagista belga que atuou na Escola até 1913. Único Parque neste estilo existente no Brasil, cujas características estão parcialmente preservadas, o local possui grandes gramados e amplos caminhos, o que valoriza a topografia do terreno. Área de rica variedade vegetal com espécies nativas e exóticas, como o ipê, paubrasil, jequitibá, alecrim-de-campinas e o jatobá, o estilo inglês rompe a retidão e simetria das linhas e distribuição com a natureza. De 1922 a 1959, o Parque teve a curadoria do professor Vasconcelos, que foi diretor da ESALQ em duas oportunidades. O Edifício Central, o Parque e parte do conjunto que compõem o Campus "Luiz de Queiroz", enquadrados na categoria de bem cultural, histórico, arquitetônico e ambiental como Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, em 12 de dezembro de 2006. Clique aqui para obter outras informações.

    Troféu 'O Semeador'

    O troféu 'O Semeador' foi instituído em 2009 pela Associação dos Ex-alunos da ESALQ (Adealq) para reconhecer e homenagear profissionais e entidades das áreas de Ciências Agrárias e do Agronegócio do Brasil e de outros países que contribuíram para o desenvolvimento desses setores. Clique aqui para obter outras informações sobre o troféu e a relação dos homenageados.