sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Natureza - Cientista descobre quatro novas espécies de borboletas.


Borboleta 'híbrida' é descoberta por cientistas na América do Norte


Espécie tem traços visuais e genéticos idênticos a de outros dois insetos.
Cientistas publicaram estudo na revista 'PLoS Genetics'



Cientistas norte-americanos descobriram uma espécie rara de borboleta nas montanhas Apalache, cordilheira localizada entre Estados Unidos e Canadá, que foi considerada uma evolução de duas outras espécies de animais, já que continua traços visuais e composição genética idênticos.
A borboleta Tigre apalachiano swallowtail (Papilio appalachiensis) foi denominada como híbrida devido às características semelhantes às da borboleta Tigre oriental swallowtail (P. glaucus) e da Tigre canadense swallowtail (P. canadensis).
De acordo com estudo publicado nesta terça-feira (13) na revista “PLoS Genetics”, a borboleta Tigre apalachiano swallowtail raramente se reproduz com insetos da mesma espécie e é um dos poucos casos de animais híbridos, fenômeno que ocorre com mais frequência nas plantas.


  Imagem da borboleta Tigre oriental swallowtail (Foto: Divulgação/K. Kunte/Harvard University)



 Exemplar da borboleta Tigre canadense swallowtail. A partir da mistura das duas espécie, nasceu a borboleta Tigre apalachiano swallotail, com características visuais e genéticas idênticas (Foto: Divulgação/K. Kunte/Harvard University)

“Com a pesquisa, será possível entender a formação das espécies, questão fundamental para explicar a diversidade de vida na Terra”, afirma Sam Scheiner, pesquisador da Fundação Nacional de Ciência dos EUA, que financiou a pesquisa.
“É uma demonstração notável de como a hibridização pode criar populações com uma nova combinação de história de vida e características morfológicas, permitindo a colonização de novos ambientes”, complementa o biólogo Larry Gilbert, da Universidade do Texas e um dos responsáveis pelo estudo científico.
De acordo com os cientistas, as borboletas Tigre oriental e canadense surgiram em épocas diferentes, em espaço de tempo de 600 mil anos. Já a Tigre apalachiano surgiu há 100 mil anos. Ainda existe dificuldade na diferenciação das espécies. São detalhes como manchas nas asas ou mesmo no tamanho, que segundo os pesquisadores, com o tempo se tornam fáceis de identificar.


Outro texto

Cientista descobre quatro novas espécies de borboletas no México

Animais tinham sido classificados erroneamente pela aparência. Análise de DNA descobriu as quatro novas espécies.

Quatro novas espécies de borboletas foram identificadas no México após uma técnica de análise de DNA ter descoberto que elas tinham sido classificadas erroneamente .
A classificação das borboletas é uma tarefa complicada, pela grande variedade de cores e formatos tanto do inseto adulto quando de sua forma de larva. Por isso, é complicado depender apenas de uma análise visual.


 Dois exemplares de duas das quatro novas espécies descobertas pelo DNA (Foto: Prado BR, Pozo C, Valdez-Moreno M, Hebert PDN)

A cientista Carmen Pozo usou o DNA para reanalisar a classificação de 570 espécies da família Nymphalidae. Com isso, descobriu que quatro delas tinham sido colocadas na espécie errada.
Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revisa “PLoS ONE”.

Borboletário no Parque Burle Max, em São José dos Campos






As biólogas Rosana Melo e Cristiane Franzini conheceram de perto o Borboletário do Mangal para auxiliar na criação do Parque Burle Max.


O Mangal das Garças recebeu a visita das biólogas Rosana Melo e Cristiane Franzini no último dia 22. As duas vieram conhecer de perto toda a funcionalidade do parque para utilizar as informações obtidas aqui nas futuras instalações do Borboletário no Parque Burle Max, em São José dos Campos (SP). Ambas ficaram encantadas com a estrutura que encontraram. “Trabalhamos na Secretaria de Meio Ambiente de São José dos Campos, que fica dentro do Parque Ambiental, e estamos licenciando um espaço para implantar nosso Borboletário, por isso viemos ao Mangal ver de perto como foi conduzida a inserção deste projeto. Ficamos surpresas com tudo o que vimos aqui”, conta Cristiane.




As biólogas Rosana Melo e Cristiane Franzini conheceram de perto o Borboletário do Mangal para auxiliar na criação do Parque Burle Max.



Além do Borboletário do Mangal das Garças, as biólogas conheceram outros quatro parques no Estado de São Paulo. “Mas nada se compara com que encontramos aqui. Aprendemos muito com as espécies de borboletas da Amazônia. Um exemplo simples, mas que não encontramos nas literaturas, é a utilização dessas comportas com plantas para as borboletas pousarem”, frisa Rosana Melo.
Outro ponto que as biólogas destacaram é o modelo de administração do Mangal. “A administração do parque através de uma Organização Social é uma forma interessante de gestão que vamos levar, considerando que pode nos ajudar muito na contratação de pessoal, aquisição de material e outras demandas que vão ser geradas no Borboletário do Parque Burle Max”, destaca Rosana.




As biólogas Rosana Melo e Cristiane Franzini conheceram de perto o Borboletário do Mangal para auxiliar na criação do Parque Burle Max.




Cristiane Franzini também ressaltou que a visita foi muito positiva: “Tivemos no Mangal uma experiência muito boa, fomos muito bem recebidas pela equipe e gostamos da criatividade do arquiteto que projetou o espaço. Vamos levar daqui muitas idéias boas para nosso parque”.
Aproveitando a visita, o gerente do Mangal das Garças, Igor Selligman, e a veterinária Aline Imbelone convidaram as biólogas para participarem do 36º Congresso Nacional de Zoológicos e Aquários do Brasil que o Mangal está organizando e que acontecerá em março de 2012, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. As biólogas paulistas demonstraram bastante interesse em retornar à Belém para participarem do evento.


Isa Arnour, Ascom OS Pará 2000.

Que venha mais um para nossa felicidade.
Desejo-lhes sucesso.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Declínio “alarmante”


Ambiente: declínio “alarmante” ameaça peixes, insetos, moluscos e plantas.


Ambiente: declínio “alarmante” ameaça peixes, insetos, moluscos e plantas.

O património natural da Europa regista um declínio ‘preocupante’ de acordo com novos trabalhos de investigação que concluem estar grande parte dos moluscos, peixes de água doce e plantas vasculares categoria das espécies ameaçadas.

Segundo nota da Comissão Europeia uma parte considerável da fauna e flora autóctones da Europa foi examinada no âmbito da lista vermelha europeia e o exame de cerca de 6 000 espécies indica que 44 % de todos os moluscos de água doce, 37 % dos peixes de água doce, 23 % dos anfíbios, 20 % de uma seleção de moluscos terrestres, 19 % dos répteis, 15 % dos mamíferos e das libélulas, 13 % das aves, estão atualmente ameaçadas.
Também 9 % das borboletas, 467 espécies de plantas vasculares e 11 % de uma série de coleópteros saproxílicos, têm a mesma sorte.

Janez Potočnik, membro da Comissão Europeia responsável pelo ambiente considera a propósito que “o bem-estar das pessoas na Europa e no mundo inteiro depende dos bens e serviços oferecidos pela natureza.Se não combatermos as causas subjacentes a este declínio e não agirmos urgentemente para as anular, poderemos ter de pagar um preço muito elevado, alerta.

Moluscos são a espécie mais ameaçada.

Das espécies examinadas até à data, os moluscos de água doce constituem o grupo mais ameaçado. O mexilhão-auriculado-do-rio (Margaritifera auricularia), antigamente muito comum, só se encontra, hoje em dia, num reduzido número de rios de França e de Espanha. Nos anos oitenta, considerava-se que esta espécie, que consta atualmente da categoria das espécies gravemente ameaçadas, estava praticamente extinta.

Este mexilhão é uma das duas espécies para as quais foi concebido um plano de ação a nível europeu e existem programas de conservação que permitem alimentar esperanças quanto ao seu futuro.

“Os dados confirmam a situação preocupante dos moluscos europeus", salienta por sua vez Annabelle Cuttelod, coordenadora da lista vermelha europeia na IUCN.

"Quando os associamos ao elevado nível de ameaças que pesam sobre os peixes de água doce e anfíbios, ficamos cientes de que os ecossistemas de água doce europeus estão realmente expostos a graves ameaças que exigem medidas urgentes de conservação”, frisou aquela responsável.

Poluição ameaça os peixes.

Os peixes de água doce estão também muito ameaçados, em especial devido à poluição, sobrepesca, perda de habitats e introdução de espécies não autóctones. O esturjão, particularmente, está numa situação de risco e apenas uma das oito espécies europeias não está classificada na categoria das gravemente ameaçadas.

Na categoria de plantas vasculares estão incluídas as variedades silvestres de plantas cultivadas, vitais para a segurança alimentar, mas frequentemente descuradas em termos de conservação.

Beterraba trigo aveia e alface entre as plantas ameaçadas.

A espécie gravemente ameaçada Beta patula é um parente silvestre próximo da beterraba cultivada e uma importante fonte de genes para reforçar a resistência aos vírus. Outras plantas cultivadas gravemente ameaçadas são a beterraba sacarina, o trigo, a aveia e a alface, culturas importantes do ponto de vista económico na Europa.

O documento sublinha entre as medidas positivas o facto de muitas das espécies protegidas no âmbito da Directiva Habitatsda UE e incluídas na rede Natura 2000 das zonas protegidas têm agora mais hipóteses de sobreviverem.

É o caso dos caracóis de terra ameaçados na Região Autónoma da Madeira, nos últimos 10 anos que, através do controlo das espécies invasoras, tais como plantas, caprinos e ratos, tem vindo a recuperar a sua população.

Estratégia da Biodiversidade quer diminuir ameaças sobre espécies.

A União Europeia pretende responder às ameaças que pesam sobre os peixes de água doce, moluscos e outras formas de diversidade biológica com uma nova Estratégia de biodiversidade, adotada em Maio deste ano que visa travar a perda da biodiversidade até 2020.

Foram fixados seis objetivos principais e 20 ações destinadas a alcançar os objetivos traçados. Entre eles conta-se a plena aplicação do direito da UE em matéria de natureza, destinado a proteger a biodiversidade, uma melhor proteção dos ecossistemas e uma maior utilização de infra‑estruturas verdes.

Agricultura e silvicultura mais sustentáveis, melhor gestão das unidades populacionais de peixes, controlos mais estritos relativamente às espécies invasoras e uma maior contribuição da UE para evitar a perda de biodiversidade a nível mundial integram a Estratégia de Biodiversidade.

Recorde-se que a lista vermelha europeia de espécies ameaçadas de extinção – compilada com base em critérios idênticos aos da lista vermelha global, consiste num reexame do estado de conservação de cerca de 6 000 espécies europeias (mamíferos, répteis, anfíbios, peixes de água doce, borboletas, libélulas e determinados grupos de coleópteros, moluscos e plantas vasculares).

Esta lista identifica espécies ameaçadas de extinção na Europa, de modo a conduzir à adoção de medidas de conservação que permitam melhorar o estado em que se encontram.
A lista contém oito categorias de ameaça, sendo as espécies classificadas como gravemente ameaçadas, ameaçadas ou vulneráveis são coletivamente designadas por «ameaçadas».

A lista vermelha europeia é financiada essencialmente pela Comissão Europeia e foi elaborada por peritos internacionais bem como por vários parceiros, incluindo a Butterfly Conservation Europe, a European Invertebrates Survey eo Museu de História Natural de Berna (Suíça).




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ALGUÉM QUER IR TRABALHAR NO NOVO BORBOLETÁRIO QUE SERÁ INSTALADO NA NOSSA AMAZÔNIA???


MUSEU DA AMAZÔNIA - MUSA

Anúncio de Seleção

Projeto Borboletário

Descrição do projeto: Borboletário a ser instalado em área de floresta nativa do Jardim Botânico de Manaus com o objetivo  de apresentar a diversidade, biologia e ecologia das borboletas da Reserva Ducke. 
Estão disponíveis uma (1) vaga para Coordenador e uma (1) vaga para Assistente Técnico.
Descrição do cargo: Coordenador do borboletário
Número de vagas: 1
Atribuições:  Coordenar as atividades de instalação e gerenciamento, bem como as atividades de caráter técnico-científico do borboletário; supervisionar equipes técnicas e orientar alunos de iniciação cientíifica em projetos relacionados ao borboletário; recepcionar o público e realizar apresentações e palestras; captar recursos; participar da produção de conteúdo técnico-científico e didático associado aos resultados do borboletário.

Pré-requisitos:

 Nível superior, mestrado ou doutorado preferencialmente  em Entomologia, com ênfase em 
estudos de historia natural de insetos, especificamente de lepidóptera;
 Capacidade de articulação;
 Boa comunicação oral e escrita;
 Liderança;
 Habilidade de trabalhar em equipe;
 Interesse por divulgação científica e educação;
 Desejável experiência prática na construção e manutenção de borboletários

Descrição do cargo: Assistente Técnico do borboletário
Número de vagas: 1
Atribuições: Apoiar as atividades relacionadas à criação de borboletas e outros insetos, como a manutenção de criadouros e berçários; manter e organizar registros para compor o banco de dados do borboletário; apoiar as atividades de divulgação e pesquisa sobre lepidópteras da Reserva Ducke.

Pré-requisitos: 

 Técnico em agropecuária ou florestal;
 Experiência em criação de animais, com ênfase em insetos e outros invertebrados;
 Ensino médio completo;
 Interesse em atividades de pesquisa;
 Capacidade de trabalhar em equipe, com iniciativa e responsabilidadeInteresse em se capacitar tecnicamente para desempenhar funções mais especializadas envolvendo a criação de borboletas.

Documentação necessária:

1. Currículo destacando a experiência profissional e formação prática relevantes para a vaga;
2. Carta de intenções descrevendo: atuação profissional nos últimos  3  anos, incluindo 
experiência em trabalhos práticos e, se houver, trabalhos na Amazônia; disponibilidade para 
iniciar as atividades; pretensão salarial;
3. Comprovante de exercício profissional e titularidade;
4. Duas cartas de recomendação de profissionais com quem trabalhou;
Toda a documentação  deverá ser enviada apenas  por meio eletrônico para o endereço 
selecao@museudaamazonia.org.br, identificando no assunto da mensagem vaga  a qual  está se candidatando. 
No corpo da mensagem devem constar: nome completo, CPF, endereço institucional ou 
residencial, telefone, e-mail e, se houver, skype.

Data limite para envio dos currículos: 15 de Dezembro de 2011
Contato: Roberta Said - 3236-5326


Sobre o Museu da Amazônia - Musa

O Musa se dedica a divulgar a vida dos biomas e das  comunidades amazônicas por meio de 
exposições, atividades e produtos para fins educacionais e turísticos. O objetivo é valorizar, 
popularizar e aprofundar o significado histórico, social, cultural e biológico da Amazônia, contribuindo para promover uma educação que reconheça o valor da diversidade. Sediado em Manaus, o Musa funciona na Reserva Ducke, em uma área de floresta de terra firme primária, onde promove exposições, caminhadas, cursos, palestras e outras atividades.

Ai se eu não estivesse na ESALQ... Iria correndo, Amazônia é um sonho...
Boa sorte aos candidatos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Você comeria um inseto?


ENTOMOFAGIA

SURPREENDA-SE COM OS INSETOS COMESTÍVEIS.



A ideia da entomofagia, como é conhecida a prática de comer insetos, é geralmente encarada com caras de nojo pela maioria das pessoas. Todavia, globalmente falando, estamos sempre devorando animais, como lagostas, peixes, camarões, galinhas etc que são apreciados não apenas pelas proteínas que contêm como também pelo sabor. Para muitas sociedades, os insetos também são uma iguaria.

O site Fox News fez uma seleção de insetos comestíveis e destacou que nos EUA há festivais anuais em diversos estados que promovem a entomofagia. "Chamo de alimentação verde do futuro", disse o expert e professor de biologia aposentado Hal Daniel, que acredita que com o aquecimento global, haverá redução na produção de alimentos e seremos obrigados cada vez mais a degustar os insetos para manter a sustentabilidade futura.

Confira algumas iguarias...



Larva de palmeira: consumida em países como Malásia, Nigéria e Papua Nova Guiné, é rica em proteínas, potássio e cálcio. Essa larva gorducha pode ser consumida in natura, diretamente retirada da madeira, tostada, furta e dizem que crua tem gosto de coco e, frita, lembra bacon.



Formigas: na Austrália, a formiga de mel tem barrigas do tamanho de uvas, cheias de um néctar açucarado apreciado pelos Aborígenes. Na Colômbia, tosta-se o traseiro de formigas cortadeiras, que têm sabor de pipoca ou amendoim. Já os tailandeses consomem as formigas vermelhas e suas larvas salteadas ou em saladas. O sabor pode ser adocicado e meio ácido.



Maria-fedida: rica em vitamina B, este inseto é devorado por mexicanos e sul-africanos, que mergulham a maria-fedida em água quente para remover seu aroma ruim antes de comer. São apreciados como recheios de tacos no México e consumidos cozidos e desidratados na África, como petiscos. O sabor é uma mistura de canela e iodo.



Tarântula: uma iguaria para cambojanos e venezuelanos, a aranha é, tradicionalmente, frita no óleo quente, com sal, açúcar, alho e pimenta antes de ser vendida inteira. As patas são crocantes, enquanto a barriga é grudenta. O sabor lembra uma mistura de caranguejo com nozes.



Cupins: não só os tamanduás curtem este inseto, mas também os moradores do Oeste africano, da Austrália e de partes da América do Sul. Cru, ele é salgadinho ou tem gosto da madeira que consumia. Também podem ser consumidos fritos ou assados e têm sabor adocicado como o de cenouras.



Larvas Huhu: apreciadas na Nova Zelândia, estas larvas gordas são encontradas em madeira apodrecida e são consideradas uma iguaria consumidas cruas ou salteadas. É um alimento rico em proteínas, com sabor de manteiga de amendoim.



Larva de vespa: no Japão a iguaria preparada com as larvas de vespa amarela se chama hachinoko e elas são cozidas no molho de soja e açúcar até ficarem crocantes. Algumas vespas adultas também são inclusas no prato que tem sabor adocicado e crocante. (na foto só tem adultos).



Cigarra: é consumida no Japão, China, Ásia e partes dos EUA e tem sabor de aspargos. Por viver 17 anos embaixo da terra, a cigarra só sai da toca para reproduzir e morrer e os caçadores as apanham antes que a casca endureça para fritá-las ou salteá-las e consumi-las, já que tem até 40% de proteínas.



Libélula: na Indonésia este inseto é consumido cozido ou frito e tem sabor similar ao da concha macia dos caranguejos.



Ovos de formigas: os ovos da formiga negra gigante Liometopum, é chamado de caviar dos insetos no México, e é colhido das plantações de agave, planta da qual é feita a tequila. Podem ser cozidos ou fritos e consumidos nos tacos e tortilhas. O sabor é amanteigado, lembrando nozes, com a mesma consistência de queijo cottage. (na foto oque parece ser ovos, são pupas...) *Imaginem um ovo desse tamanho...



Mandorovás: diversos tipos de lagartas são comidas em todo o mundo, mas este tipo de mandorová, com coloração azul e verde, é considerado uma iguaria em países como Botsuana, África do Sul e Zimbábue. Elas são espremidas, secas ao sol ou defumadas e servidas com molhos e ensopados. O sabor é amanteigado.



Grilo: tostados e crocantes, são servidos no México com chile e limão, em barracas na cidade de Oaxaca, como se fossem salgadinhos. O sabor é salgado e apimentado.


Casulo do bicho-da-seda: vietnamitas, chineses e coreanos apreciam os casulos fritos ou cozidos e o sabor é semelhante ao de camarões desidratados, mas com uma consistência suculenta.



Escorpião: este aracnídeo é servido como, um lanchinho ou um kebab frito em países como Vietnam, Tailândia e China. O sabor lembra camarão com casca.

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Senhor da glória, eu sou Entomologista de coração, mais ainda prefiro uma picanha mau passada...
Abraços.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011


De asas abertas.


Caroline Ropero 

Especial para o Diário

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Você já se imaginou passeando por um jardim com mais de 900 borboletas coloridas? Isso é possível no Borboletário de Diadema, instalado no Jardim Botânico, onde vivem três espécies - a branquinha Ascia Monuste(borboleta-da-couve), a marrom Caligo ilioneus (olho de coruja) e a alaranjada Dryas iulia (conhecida como Julia). O local funciona como grande maternidade, para que o visitante possa acompanhar o processo da transformação da lagarta nesse bonito inseto.
Algumas espécies alimentam-se de néctar de flor, outras preferem fruta madura. Todas pousam no solo molhado para sugar os minerais (o local mantém o chão sempre úmido) e, como boas mães, botam os ovos nas folhas que os filhotes gostam de comer. Por isso, a equipe do parque sabe onde encontrá-los e os leva ao laboratório.
Conforme os ovinhos crescem, transformam-se em lagartas e são alimentadas com a planta certa. Nessa fase, comem muito e vão ficando gordinhas, até formar a pupa (como casulo), que vai servir de morada por cerca de duas semanas, dependendo da espécie e temperatura Essa pupa se mantém colada a uma parede ou planta, por meio da cera que a lagarta produz. E, a partir daí, sua vida é só comer.
Assim que se liberta da casinha, a borboleta elimina tudo que armazenou durante a fase chamada metamorfose. É como se fizesse cocô. Nas primeiras horas como borboleta, parece velha e cansada. É que a asa está úmida e bem amassada; são necessários, no mínimo, 20 minutos para que consiga abrir a asa totalmente. Depois disso, vai para o jardim, junto com suas companheiras.

 Na mata não tem mordomia
Na natureza, a borboleta precisa se virar sozinha e corre mais riscos. Tem de encontrar o próprio alimento e fugir dos predadores. Por isso, ao longo do tempo, algumas desenvolveram um tipo de camuflagem nas asas, como a olho de coruja. Quando percebe que um sapo ou outro animal se aproxima para devorá-la, ela abre as asas para confundi-lo. Quem ia atacá-la muda de ideia, por achar que é outro bicho.
A mãe sempre procura a espécie de planta que o filhote gosta de comer para poder botar os ovinhos lá (no borboletário, o rango está disponível). A Dryas, por exemplo, só põe na folha do maracujá; já a olho de coruja prefere a de bananeira. Durante a fase de metamorfose, adora ficar tomando sol. Não só porque a sensação é agradável, mas porque o calor aumenta seu metabolismo, fazendo com que tenha mais energia e vontade de voar.
A borboleta é muito importante na natureza. Além de espalhar o pólen para fazer nascer novas flores, indica o tipo de vegetação que existe no local. Se tiver muita espécie Dryas, por exemplo, é sinal de que há plantação de maracujá nas proximidades.

A turma da 5ª E da escola Reinaldo Santana, de Diadema, visitou o Jardim Botânico para conhecer as fases de transformação da borboleta. "Adorei observar os ovinhos e a pupa. Nunca tinha visto antes", diz Shayla de Souza, 11. Os alunos ficaram surpresos ao saber como esse inseto se alimenta. Sua boca é como um canudinho fino e pequeno, chamado espirotromba; parece outra perninha. "Tinha agonia de ver o bicho voando, mas agora acho bonito com as asas bem coloridas", fala Ghiovanna Cristiane Silva, 10.
O Borboletário fica no Jardim Botânico de Diadema (Rua Ipitá, 193). Atende visitas às terças, quintas e sextas, que devem ser agendadas pelo tel.: 4059-7600. Grátis.

 Transformação
A fêmea bota minúsculos ovinhos na folha que vai servir de alimento, para quando o filhote nascer, já que ele tem de se virar sozinho.
O filhote sai do ovo na forma de lagarta e come bastante para guardar energia, porque na fase seguinte não vai se alimentar.
Quando a lagarta vira pupa, fica dentro de um tipo de casinha, fixada na parede ou galho, que a protege enquanto vira borboleta.
Ao sair da pupa, a borboleta parece que está velha, com asa úmida e amassada; leva mais de 20 minutos para conseguir voar.
Consultoria de Rosana Cardoso, bióloga e coordenadora do Borboletário de Diadema 
QUER CONHECER ALGUNS BORBOLETÁRIOS?
Estado de São Paulo

Borboletário de Osasco - SP

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Borboletário de Campos do Jordão - SP
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Borboletário de Diadema - SP
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Borboletário de Campinas - SP
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Estado de Minas Gerais


Borboletário de Belo Horizonte - MG
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Borboletário de Muriaé
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Estado do Rio de Janeiro
Borboletário da cidade do Rio de Janeiro
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Estado do Paraná
Município de Quatro Barras – PR
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