quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Borboleta-coruja Caligo beltrao

A borboleta-coruja confunde predadores com estampa das asas.

Espécie que ocorre no Leste do Brasil ganhou o nome popular por apresentar um “olho” nas asas.

Apos a cópula, as fêmeas procuram a planta hospedeira de suas lagartas.


                                    Borboleta-coruja vive cerca de três meses (Foto: Rudimar Narciso Cipriani)

Ao percorrermos uma trilha em um parque, mata ou área preservada, muitas vezes buscamos observar tudo ao nosso redor. Plantas, aves e insetos são exemplos de vidas que podem chamar a nossa atenção durante o caminho.

Encontrada a planta, é feita a postura dos ovos.


Entre vaivéns pelos caminhos, muitos seres passam despercebidos. Outros, porém, ganham nossa atenção por particularidades. Um exemplo disso é a borboleta-coruja (Caligo beltrão). A espécie de asas castanhas, semelhantes ao tronco de uma árvore, destaca-se principalmente pelo “olho” que possui em meio às asas e dá origem ao nome popular. O desenho circular amarelo e preto remete aos olhos dos rapinantes. Acredita-se que esta estampa natural ajude a driblar os predadores, já que passa a impressão de ser um animal maior e mais perigoso do que é de fato.

Também conhecida como corujão, esta espécie ocorre na região Leste do Brasil e pode ser encontrada em beira de matas ou ainda em bananeiras, onde costuma se alimentar das folhas quando ainda é lagarta. Na fase em que se torna borboleta, alimenta-se em frutas caídas no chão e também em fezes de animais.

Lagartas se desenvolvem até a fase de pupa e depois emerge o adulto.


Não à toa é considerada uma das maiores exemplares de borboletas do País: a envergadura pode atingir 18 centímetros. A fêmea é maior que o macho, porém são menos coloridas que os parceiros. Vive cerca de três meses e é considerada uma espécie ameaçada, devido à captura criminosa e à destruição de seu hábitat.

Nome Científico:Caligo beltrao
Família:Nymphalidae.
Ordem:Lepidoptera
Distribuição:Típica da região Leste do Brasil.
Habitat:Vive junto à beirada de matas ou bananeiras.
Alimentação:Essencialmente folhas de bananeira família Musaceae (enquanto lagarta) e quando adultos (borboletas) de frutos caídos no chão além de fezes de animais.

Reprodução:Após o acasalamento, a fêmea começa a botar seus ovos. Em geral as lagartas vão se desenvolver em bananeiras e em outras plantas da família das ciperáceas (semelhante a gramíneas) e marantáceas (composta de ervas dotadas de ampla e bela folhagem, flores hermafroditas, assimétricas e heteroclamídeas).


 O ciclo continua.


Saiba mais:O nome já diz tudo. 

Nas asas, pelo lado de dentro, ela tem um desenho semelhante ao rosto de uma coruja, com destaque para os olhos enormes e abertos. Dizem que esta estampa serve de maneira eficiente para driblar seus predadores. Ou seja: parece um animal maior e mais perigoso do que realmente é. Também é conhecida como corujão. 


Já pelo lado de fora, tem um azul magnífico, com detalhes em preto (aliás, a asa azul nunca perde a sua cor, mesmo depois de anos de sua morte). De hábitos crepusculares quando adulta (voa lentamente ao amanhecer e ao anoitecer), ela é um dos maiores exemplares de borboletas que se tem notícia (chega a medir até 18 centímetros de envergadura). 

Efêmera, como a maior parte da espécie, a borboleta-coruja vive aproximadamente três meses. Mas até chegar a esta fase (entenda-se a metamorfose completa) leva cerca de 105 dias. 

Em geral as fêmeas são maiores e menos coloridas que os machos. Uma coisa é certa: nenhum exemplar é igual ao outro (como uma impressão digital). 

Um de seus principais inimigos é a vespa, que colocam seus ovos na borboleta-coruja de qualquer sexo. E suas larvas, literalmente, as parasitam. 

Inseticidas usados nas plantações de banana também costumam causar sua morte. Soma-se a isso, está ameaçada por captura criminosa e pela destruição de seu habitat. 

Fonte: 

https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/borboleta-coruja-confunde-predadores-com-estampa-das-asas.ghtml

http://faunaeflora.terradagente.g1.globo.com/fauna/invertebrados/NOT,0,0,1223144,Borboleta-coruja.aspx


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A morte de Haroldo Palo Jr. e a importância da fotografia da natureza.


Uma grande perda. 


 (Foto: Reprodução/ Facebook)

(Minhas lembranças infantis, sobretudo as das férias em Teresópolis, estão repletas de histórias de borboletas. Quando eu tinha uns 10 anos de idade, meu pai me chamou no jardim para mostrar, embaixo de uma folha larga, dezenas de ovos que haviam sido depositados por uma borboleta. “Estes ovos vão eclodir e daqui a alguns dias essa planta estará cheia de lagartas”, disse Armando.
Dito e feito, uma semana depois, dezenas de lagartas verdes com pontinhos negros se amontoavam nas folhas. À medida que cresciam, as lagartas aumentavam seu apetite e devoravam com vigor quase todas as folhas da planta que tão generosamente havia hospedado os ovos.) 

No dia 25 de novembro, depois de um infarto agudo do miocárdio, a fotografia de natureza se despediu de um de seus grandes mestres: Haroldo Palo Jr., autor e editor (editora Vento Verde) de obras fundamentais como: O Guia de Identificação das Aves do Brasil, do ornitólogo Rolf Grantsau, considerado para muitos o mais importante guia de aves já publicado no país; o guia Borboletas do Brasil – Butterflies of Brazil, que contou com a colaboração de 80 fotógrafos da natureza, muitos deles amadores.
Engenheiro eletrônico e de computação de formação, dedicou-se a partir de 1979 a registrar as belezas naturais do Brasil e do mundo, chegando a fazer oito expedições para a Antártida, e a chefiar, na década de 1980, uma equipe da expedição que o documentarista Jacques Coustea fez ao Brasil.
Somente com a ampla divulgação do trabalho de pessoas como Haroldo Palo Jr. é que a humanidade entenderá a importância de ações preservacionistas e que a contemplarão da natureza pode fazer parte do dia a dia, sendo atividade significativa de alívio da correria e do stress da vida moderna.

Haroldo Palo Jr. tem como importante legado, dentro da grandeza de sua obra, incutir nas pessoas a visão de que o humano e o natural são partes de um todo que e complementam. Nas poucas vezes em que retrata o ser humano não o faz com o hiato entre ele e o meio que o circunda – o mantem nativo, de forma genuína, mesmo quando em atentado flagrante contra a sua essência. Ao derrubar uma árvore o homem derruba a si mesmo.
Meus respeitos a este grande homem.











Texto, fotos, dicas de como adquirir a coleção e mais a respeito de sua trajetória e obras, pode ser visto nos link´s abaixo.



A morte de Haroldo Palo Jr. e a importância da fotografia da natureza
http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/morte-de-haroldo-palo-jr-e-importancia-da-fotografia-da-natureza.html
http://epoca.globo.com/sociedade/viajologia/noticia/2017/08/o-encanto-das-borboletas-brasileiras-em-mais-de-quatro-mil-fotos.html
Postagem respeitando os direitos autorais das revistas epoca/globo e galileu.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Rainha e Monarca


Borboleta-Monarca e Rainha.

As borboletas-monarcas (Danaus plexippus) são nativas das Américas do Norte e do Sul. No século XVII, entretanto, espalharam-se para outras partes do mundo. As monarcas foram vistas primeiramente no Havaí por volta de 1840 e posteriormente em várias ilhas do Pacífico Sul entre 1850 e 1860 (Ackery e Vane-Wright, 1984). No início da década de 1870, as primeiras monarcas foram reportadas na Austrália e Nova Zelândia (Gibbs, 1994). Não está claro exatamente como e por que a emigração ocorreu. Uma possibilidade seria o transporte das monarcas em navios, tanto como larvas levadas a bordo com as asclépias do estaleiro ou como monarcas adultas que pousaram nos navios que fariam viagens oceânicas. É muito provável o envolvimento de humanos no processo, porém não se sabe até que ponto. Pelo fato de as monarcas da América do Norte geralmente conseguirem voar mais de 2.200 Km durante a migração, é possível que algumas tenham percorrido a jornada sozinhas (Vane-Wright, 1993).

No hemisfério ocidental, existem duas subespécies da borboleta-monarca: a  Danaus plexippus plexippus presente no sul do Canadá, Estados Unidos, México e na maioria das Ilhas do Caribe, América Central e norte da América do Sul, e a  Danaus plexippus erippus ocorrendo no Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e leste do Brasil. Nenhuma subespécie foi registrada na região noroeste do Brasil, onde também podemos encontrar a (Borboleta Rainha), 


                                     Danaus gilippus (com faixas brancas)




                                                      Lagartas da borboleta Danaus, Gilippus, (Rainha).





Monarcas e Asclépias. As asclépias fornecem às monarcas uma defesa química eficaz contra vários predadores. As monarcas extraem os cardenolídeos (tambémdenominados glicosídeos cardiotônicos) presentes nas asclépias (Brower e Moffit, 1974), tornando-se venenosas à maioria dos vertebrados. Entretanto, muitos predadores invertebrados, bem como algumas bactérias e vírus, não se contaminam com as toxinas ou são capazes de neutralizá-las. Não se entende completamente até que ponto as asclépias protegem as monarcas dos predadores invertebrados, embora uma descoberta recente, a qual constatou que as vespas têm menor propensão a atacar as monarcas que se alimentam de asclépias e apresentam altos níveis de cardenolídeos, sugira que esta defesa é pelo menos de certa forma eficaz contra predadores invertebrados (Rayor, 2004).
Os benefícios que as monarcas recebem dos cardenolídeos não são gratuitos. A concentração de cardenolídeos nas asclépias varia significativamente de uma espécie para outra, e mesmo dentro da mesma espécie. Além disso, a toxina e o látex viscoso produzidos pelas plantas fornecem defesas contra herbívoros. As monarcas parecem ser afetadas negativamente pelo consumo de plantas com elevados teores de cardenolídeos e, de fato, podem morrer de inanição quando a mandíbula fica colada pelo látex ou o corpo atolado numa gota de látex formada quando a planta sofre algum dano (Zalucki e Brower, 1992; Malcolm e Zalucki, 1996; Zalucki e Malcolm, 1999; Zalucki et al., 2001). As larvas maiores reduzem este risco quando mastigam e cortam a base do veio central da folha da asclépia, interrompendo o fluxo de látex viscoso para o restante da folha, permitindo, portanto, uma alimentação mais eficaz.

Da mesma maneira que outras plantas, ocorre uma variação na capacidade de a asclépia atuar como hospedeiro para insetos. Muitos insetos sofrem uma restrição de nitrogênio (McNeil e Southwood, 1978; Mattson, 1980, Scriber, 1984, Slansky e Scriber, 1985, White, 1993). 


                                           Asclepias curassavica - Oficial de sala

  Asclepias curassavica - Oficial de sala


Asclepias physocarpa (E.Mey.) sinónimo taxonómico Gomphocarpus physocarpus

Flores de Asclepias physocarpa.


Eles precisam consumir grandes quantidades das plantas hospedeiras para acumular nitrogênio suficiente para o crescimento e desenvolvimento, uma vez que o tecido do animal geralmente é composto de 7 a 14% de nitrogênio por peso seco (PS) e as plantas contêm de 0,03 a 7,0% de nitrogênio PS (Mattson, 1980). Os níveis de nitrogênio na folha variam de uma estação para outra, à medida que o tecido da planta envelhece e conforme as plantas alocam mais recursos para o tecido reprodutivo. Além disso, as plantas crescem em habitats com diferentes níveis de nitrogênio disponíveis no solo. Lavoie e Oberhauser (2004) estudaram a reação das larvas da monarca às plantas manipuladas por tratamentos com fertilizantes, contendo variáveis níveis de nitrogênio na folha, e constataram que elas compensavam o baixo teor de nitrogênio nas folhas ao consumir uma quantidade maior de tecido da planta por dia. Se o maior consumo as torna mais vulneráveis à predação ou às defesas da planta, isso poderia resultar em menores níveis de saúde.


A planta hospedeira mais importante do norte é a Asclepias syriaca (asclépia-comum), mas várias outras espécies também são utilizadas, inclusive a A. incarnata(asclépia-do-brejo) e a A. tuberosa (asclépia-das-borboletas ). As plantas hospedeiras das Planícies Centrais incluem a trepadeira Cynanchum laeve(trepadeira-da-areia). Uma planta invasiva da região nordeste do mesmo gênero (C. nigrum) espalhou-se em direção oeste até Wisconsin. Esta espécie atrai as fêmeas que põem ovos, embora as larvas da monarca não sobrevivam na mesma (Haribal, 1998). No sul, as plantas hospedeiras mais importantes são provavelmente a Asclepias oenotheroides (asclépia zizotes), a A. viridis (asclépia-aranha) e a A. asperula (asclépia-chifre-de-antílope), todas bastante comuns em todo o Texas e em outros estados do sul dos Estados Unidos.

Ler mais em:


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Biologia de Echetlus evoneobertii sp.n. Zompro (Phasmatodea: Phasmatidae: Platycraninae) em eucalyptus urophylla S.T.Blake e Psidium guajava L. (Myrtaceae)

Não estarei falando sobre borboletas e sim de uma espécie de Bicho-pau que acredita se ser o primeiro registro de um inseto da ordem Phasmatodea: Phasmatidae causando danos em uma cultura.
.






É uma espécie de bicho-pau detectado em 1985, como primeira ocorrência  em plantios de Eucalyptus urophylla no estado de São Paulo e descrito somente em 2001.

Apesar da ordem ser composta por insetos fitófagos, poucos estudos são realizados, uma vez que não se multiplicam com rapidez e não são encontrados com facilidade em áreas cultivadas. Com tudo algumas espécies são consideradas pragas de importância florestal, como a espécie Eclethus evoneobertii.


Devido a poucas informações, tentei reunir aqui link´s de publicações da espécie Candovia (Echetlus) evoneobertii. 



female: head and thorax, lateral view (paratype)
Source: Paul Brock's photos, copyright ANIC, Canberra


female: end of abdomen, lateral view (paratype)
Source: Paul Brock's photos, copyright ANIC, Canberra


female: end of abdomen, dorsal view (paratype)
Source: Paul Brock's photos, copyright ANIC, Canberra


female (paratype)
Source: Paul Brock's photos, copyright ANIC, Canberra

Distribuição para espécies Candovia evoneobertii (Zompro & Adis, 2001)
Tons azuis localizam locais de ocorrência e distribuição.



Indivíduos de cores diferentes



A forma verde se apresenta com mais frequência.



Indivíduo verde e o escuro ao fundo



Indivíduo escuro.





Tese apresentada:






Aqui está um artigo interessante:


Biologia de Echetlus evoneobertii sp. n. Zompro (Phasmatodea : Phasmatidae: Platycraninae) em Eucalyptus urophylla S.T.Blake e Psidium guajava L. (Myrtaceae) (2001)


Sobre Candovia (Echetlus) evoneobertii.




Uma nova espécie de Phasmatodea, Echetlus evoneobertii ZOMPRO & ADIS n. sp., é descrito no sul do Brasil, onde é provável que tenha sido introduzido. Esta espécie é destrutiva para Eucalyptus urophylla S. T. BLAKE (Myrtaceae) que foi importado da Austrália. Ernodes sumatranus REDTENBACHER, 1908.






Direitos autorais e créditos nos link´s a cima.
Nosso único proposito é divulgar informações.



quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Como coletar e cuidar de lagartas.

Encontrar as lagartas


Selecione a hora correta do ano. O melhor momento para a caça de lagartas é a primavera e o verão, já que neste momento os ovos são depositados pela maioria das borboletas. No entanto, alguns indivíduos (em particular, lagartas peludas) aparecem no outono. O inverno é a única época do ano em que é praticamente impossível encontrar lagartas.

Na vida selvagem, a taxa de sobrevivência das lagartas é de cerca de 2%, o que significa que cada centena da borboleta remanescente de ovos sobrevive apenas a um adulto.
Isso se deve ao grande número de predadores cujas lagartas estão comendo. Assim, tendo criado uma lagarta até a pupa, você lhe dá uma chance muito melhor de emergir um adulto.
Saiba que as lagartas de outono são mais propensas a cair na forma de uma pupa durante todo o inverno, então você terá que aguardar um pouco mais do que as lagartas de primavera ou verão, quando você precisa esperar 2-3 semanas.

Procure por lagartas em plantas.
O melhor lugar para encontrar lagartas são suas plantas favoritas, uma vez que as lagartas geralmente ficam perto de sua fonte de alimento. Se você não é exigente no aspecto da lagarta que você quer cuidar, você pode verificar as folhas de qualquer planta em seu jardim ou parque. No entanto, se você estiver procurando por lagartas específicas  de determinada espécie de borboletas, então você terá que segmentar tipos específicos de plantas.

 Aqui estão alguns dos mais comuns:
As lagartas de couve; podem ser encontradas em repolho, rúcula, capuchinha, etc...
As lagartas do maracujá, que ocorrem em várias espécies de Passifloras.
O olho do pavão da lagarta pode ser encontrado em urtigas, lúpulo, framboesas, salgueiros.
As orelhas da urticária podem ser encontradas nas urtigas, lúpulo.

Se você precisa de um olhar especial de lagarta / borboleta e você não pode encontrá-lo você mesmo, sempre há uma opção pesquisando pela Internet.
Você pode comprar lagartas na fase do ovo antes de eclodirem. Se você está apenas interessado em borboletas, então você pode pedir pupas e depois esperar que as borboletas apareçam.
“No Brasil, o comercio de borboletas, só é permitido entre criadores credenciados ou caracteriza crime ambiental passivo de penas pois fazem parte da fauna silvestre protegida.”

Pegue cuidadosamente as lagartas.
Quando você encontra uma lagarta, é muito importante que fique bem. Se você tentar pegar uma lagarta, tente não empregar muita força ou se apertar muito, você pode causar dano nas lagartas ou mesmo arrancar as pernas ao tirá La da folha ou galho.
A melhor maneira de escolher e transportar uma lagarta é ter uma folha de papel ou madeira para colocar na frente da lagarta e depois empurrá-la de volta. Então a lagarta irá para a folha para evitando toca-la. Depois que você pode carregar a lagarta para um suporte temporário.
Apenas não perca a lagarta pois caindo até alguns centímetros pode ser fatal para ela.
Se você quer pegar uma lagarta, é melhor lavar as mãos primeiro. As lagartas são muito delicadas e podem sofrer alguma infecção bacteriana da pele humana.
Algumas lagartas têm espinhos que podem irritar e até furar a pele. Portanto, na duvida, é melhor evitar tocar estes tipos de lagartas com as mãos nuas.
Importante acrescentar, que mesmo com espinhos, lagartas de borboletas não são urticantes ao passo que em algumas espécies de mariposas são.

Mantenha sua lagarta no recipiente apropriado.
As lagartas não precisam de nada estranho para acomodar, basta  um pote de 5 litros ou um aquário perfeitamente adequado. O pote ou aquário deve ser bem limpo para que uma lagarta seja visível através da parede.
Cubra o recipiente com gaze ou malha plástica e feche-o com borracha. Isso criará uma ventilação adequada.
Se você colocar mais de uma lagarta, certifique-se de que cada uma tenha três vezes o tamanho do corpo para que possa se mover com calma. Desta forma, você evitará a superpopulação.

Coloque uma toalha de papel na parte inferior do recipiente ou cubra o chão.
É uma boa ideia colocar o fundo do recipiente com papel, pois absorvera o excesso de umidade, além de coletar excrementos de lagartas. Você pode facilmente limpar um recipiente de lagarta jogando um papel e substituindo outro.
No entanto, você precisa incluir galhos  no recipiente com lagartas se você sabe que seus espécimes vão pupar acima do solo, fixando se nestes galhos.
Se você tem lagartas que irão pupar no subsolo (ou você não sabe com certeza), então você deve derramar uma camada de solo ou areia de 5 centímetros na parte inferior do recipiente.
Desta forma, as lagartas terão a opção de puparem no solo.
O solo ou a areia devem estar ligeiramente úmidos, mas não de tal forma que a condensação apareça nas paredes do recipiente. As lagartas são sensíveis à umidade.

Coloque um par de varetas no recipiente.
A colocação de vários bastões em um recipiente de lagarta é uma boa ideia por vários motivos:
Em primeiro lugar, as lagartas terão algo para escalar que possam ajudar a chegar ao alimentor.
Em segundo lugar, a lagarta pode querer ficar entediada, pendurada nos ramos, ou seja, você deve verificar se as
varetas mantém-se seguras e não caiem.
Em terceiro lugar, quando uma borboleta emerge, ela precisa ficar de cabeça para baixo com os pés bem presos e distender e secar as suas asas.

Mantenha a umidade no recipiente.
 A maioria das lagartas preferem ambientes úmidos e a melhor maneira de fazer isso é pulverizar periodicamente o recipiente com uma pistola pulverizadora.
No entanto, deve-se ter cuidado para não exceder o recipiente, caso contrário, a umidade ajudará a formar fungos e bactrias.



Alimentação de lagartas

Encontre uma planta forrageira para as espécies de lagartas que está criando.
A tarefa da lagarta é comer, comer e comer, então a parte mais importante de cuidar de uma lagarta é dar-lhe uma fonte constante de alimentos frescos.
A primeira coisa que você tem a fazer é dar à lagarta algumas folhas da planta hospedeira ou da árvore onde você encontrou, já que existe uma probabilidade de que ela fosse sua planta forrageira.
Quando encontrar lagartas, forneça alguma folha e observe cuidadosamente para ver se ele come . Se assim for, então aceite os cumprimentos, você encontrou sua planta forrageira! Agora você só precisa fornecer a lagarta com estas folhas frescas.
(Nem sempre funciona) O correto é alimentar as lagartas quando já as encontramos em sua planta hospedeira.

Se você não conhece a forragem, experimente com diferentes tipos de folhas.
As lagartas são muito exigentes em alimentos, e cada espécie tem uma quantidade limitada de plantas em que se alimentam. Na verdade, a maioria das lagartas morrerão de fome se não derem a planta certa. Portanto, se sua lagarta se recusar das folhas da planta em que você encontrou, ou se você encontrar a lagarta não na planta, você terá que descobrir sua planta forrageira por tentativa e erro.
A melhor maneira é coletar folhas diferentes do local onde a lagarta foi encontrada e colocá-las em um recipiente. Então você deve observar de perto se estará comendo alguma coisa. Se assim for, você pode remover as outras folhas e continuar a dar-lhe apenas as que ela come.
Se você tiver problemas para encontrar uma planta forrageira, é bom familiarizar-se com a informação contida em fontes da internet ou enciclopédicas, lá você encontrará informações sobre lagartas e seus alimentos favoritos, o que o economizará muito tempo.
Se você simplesmente não consegue encontrar o que sua lagarta está comendo, pode ser melhor deixá-lo no mesmo lugar onde foi encontrado, pelo menos, então terá a chance de encontrar sua própria fonte de alimento, caso contrário, será morrer de fome.

As folhas devem sempre estarem frescas.
As lagartas não comem folhas velhas ou secas, por isso é muito importante fornecer-lhes folhas verdes constantemente frescas. A frequência das folhas dependerá da planta, algumas podem durar uma semana, outras precisam ser atualizadas diariamente.
Uma boa maneira de prolongar a vida de uma folha é colocá-los em uma jarra de água dentro do pote que estão as lagartas. A água manterá mais  frescas as folhas.
No entanto, a lagarta pode cair em um frasco de vidro com água e se afogar. Para evitar isso, você precisa cercar as folhas com algodão ou toalhas de papel. Isso protegerá a lagarta.
Alternativamente, você pode comprar bulbos de flores. Eles têm pescoço muito estreito, o que reduz as chances de obter uma lagarta lá.
Quando você dá às lagartas novas folhas, não se esqueça de limpar as folhas secas antigas. E também manter o recipiente limpo, removendo fezes e outros contaminantes.
Outra coisa que você deve saber é a possibilidade de as aranhas e outros predadores se esconderem no pote. Se eles estão lá, então você pode comer uma lagarta se as folhas forem colocadas em um recipiente, o que você não gostaria! Portanto, você deve examinar cuidadosamente todas as folhas e galhos antes de colocar no recipiente.

Não se preocupe em dar água para as lagartas.
As lagartas não precisam beber, recebem toda a água necessária da comida.
No entanto, se a lagarta parece um pouco seca, você precisa aumentar a umidade no recipiente, tente enxaguar as folhas com água e coloque-as no recipiente sem secar.
As gotas de água nas folhas fornecerão a umidade necessária e ajudam na troca de pele.


Mudando de uma lagarta para uma borboleta.
Não se preocupe se sua lagarta diminuir um pouco seu tamanho. Não fique preocupado demais se as cores mudarem ou se diminuírem a velocidade ou começarem á a mudar a cor, pode ser uma preparação para a Pupa, então este é um comportamento completamente normal.
Além disso, a lagarta pode tornar-se mais ativa do que o habitual, movendo constantemente o corpo. Se este for seu caso, então talvez ela esteja procurando um lugar para sofrer a mudança.
Infelizmente, os mesmos sintomas podem ser sinais de uma doença ou parasitismo da lagarta, apenas espere e observe, caso ela morra tire do pote.
Se você está criando muitas lagartas e uma delas está morta, remova-a imediatamente do recipiente. Isso evitará a propagação de possíveis doenças.

Certifique-se de que a Pupa se pendure sobre o chão.

Quando a lagarta estiver pronta, ela irá se fixar, iniciando assim o processo de transformação de Pupa e depois em uma borboleta.
Muitas lagartas de *mariposas se enterram no chão para fazer um casulo , enquanto as lagartas se transformam em uma pupa que paira sobre a terra.
Enquanto os casulos subterrâneos não precisam de cuidados, talvez seja necessário mover uma pupa estiver em um lugar inapropriado.
Se você acha que a pupa ou casulo esteja localizado em um local muito apertado para permitir que a borboleta distenda e gire as asas, pode ser melhor movê-lo. Com cuidado, pegue a pupa e cole em um ramo ou prenda na parede do recipiente com alfinete ou fita adesiva.
Você pode também fazer isso deslizando um fio de algodão através da extremidade em forma de ganchos da pupa ou fincando com um pequeno pino no lugar certo

Limpe o recipiente e mantenha a umidade nele.
Quando a pupa é formada, você deve limpar o recipiente removendo alimentos e resíduos. Mesmo que a pupa esteja viva, ela não precisa de comida e água.
Ao limpar o recipiente, deixe as varetas nele. Eles serão necessários quando a borboleta emergir, pois vai pendurar das varas para esticar as asas. Se a borboleta não tem algo para se pendurar, suas asas não podem ser formadas corretamente e morrerá.
Além disso, tente manter a umidade no recipiente, verificando-o todos os dias. Se o recipiente estiver muito seco, a pupa vai secar e prejudicar o aparecimento de borboletas.
Se o  fundo do recipiente parecer muito seco, umedeça-o com um pouco de água. Se você notar a formação de condensado nas paredes do recipiente, limpe-o.
Procure sempre mais informações sobre seu tipo particular de lagarta / borboleta e encontre as melhores dicas para uma temperatura e umidade ótimas para sua criação.

Aguarde o adulto emergir.

Agora você só precisa esperar! Algumas borboletas aparecem apenas em oito dias, enquanto outras podem levar meses ou mesmo anos.
Se você pegou uma lagarta no outono, então há uma probabilidade de passar os meses de inverno em uma condição de pupa, e a borboleta apenas nascerá. Este processo é chamado de "invernagem".
Existem alguns sinais de aproximação da aparência da borboleta: a pupa pode escurecer ou mesmo tornar-se transparente.
Acompanhe cuidadosamente a pupa, pois as borboletas podem sair da pupa em questão de segundos, e você não gostaria de ignorar isso!
Quanto aos casulos de mariposas, uma vez que estão subterrâneos, você não poderá notar mudanças.
Se a pupa ficar completamente escuro, pode ser um sinal de que ela morreu. Verifique a pupa, dobrando-a suavemente no abdômen, se não se endireitar, então isso é um sinal de que ela está morta.

Finalmente ocorre a emergência do adulto.
Solte a borboleta. Após a aparição mágica da borboleta, ele vai escalar no galho, esticar e secar as asas. Este é um processo muito importante, que pode demorar várias horas ou levar minutos, dependendo da espécie.
Quando a borboleta começa a agitar asas e voar ao redor de sua gaiola, é hora de libertá-la. Essas criaturas não gostam de prisão e podem danificar suas asas, batendo nas paredes do recipiente, tentando escapar.
Traga o recipiente para fora, onde a lagarta foi encontrada, abra a tampa e permita que a borboleta voe com alegria.

Dicas:
Se você segurar para cria uma lagarta em casa, adicione-a em potes em uma sala fresca perto da janela.
Não coloque potes com  lagartas perto de um aparelho de ar condicionado.

Aviso;
Procurem manter as lagartas certas, de preferência não urticantes, pois algumas pessoas podem ser alérgicas então a sugestão é que as manipulem corretamente.


Fontes e links





Texto original em Ucraniano em:
 http://help-me.pp.ua/19613-yak-doglyadati-za-gusnnyu.html