quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FINALMENTE DEFINIDA A PALAVRA "BORBOLETÁRIO"...

__Abraços, boa leitura e otimo final de semana.

Descrição:

De Wikipédia, a enciclopédia livre
Um borboletário é um tipo de zoológico feito especialmente para a criação e exibição de borboletas. Os borboletários costumam ser abertos ao público, consistindo numa estrutura semelhante a uma estufa, diferenciando-se dessa por ser envolta por telas, geralmente dispondo de portas duplas para garantir a permanência das borboletas ali dentro. Os passeios podem ser guiados ou não. Os passeios guiados duram no mínimo 15 minutos. Também pode-se mostrar os ovos, lagartas, pupas, assim como fazer a identificação das plantas favoritas de cada espécie. As borboletas costumam ser mais ativas nos dias mais quentes, ensolarados e de pouco vento, pois é necessário o calor do sol para auxiliar a digestão. Em dias de chuva, as borboletas se escondem em folhas e flores.


Frequentemente, há várias espécies convivendo nos borboletários, inclusive borboletas de regiões diferentes do planeta. As cores chamativas e os padrões no desenho das asas deram às borboletas o apelido de "flores que voam".
As borboletas são atraídas por perfumes florais leves e roupas claras ou em cores vivas, mas não se deve tocá-las: as escamas de suas asas são muito frágeis. Borboletas na fase adulta costumam viver apenas de uma a duas semanas, em média, devendo nesse período reproduzir-se. Entretanto, algumas espécies como a borboleta-monarca podem viver até seis meses na natureza.

Fonte

Descrição acima do artigo do Wikipédia Borboletário, licenciado sob CC-BY-SA, lista de todos os contribuidores aqui. As páginas de comunidade não estão associadas, tampouco endossadas por, qualquer pessoa associada ao tópico.


Segue foto do Borboletário da  FUNDAÇÃO ZOO-BOTÂNICA de Belo Horizonte.



**Borboletário de BH é o primeiro da América do Sul aberto à visitação pública

O Borboletário da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH), existente desde 1996, é o primeiro da América do Sul aberto à visitação pública. É um recinto da Zoo-Botânica de BH onde o visitante tem oportunidade de estar junto com mais de mil animais de cerca de 20 espécies diferentes.

O Borboletário é composto pelo auditório, onde o visitante assiste um vídeo sobre o mundo das borboletas e mariposas e se interage com o animal através de painéis educativos e informativos, viveiro de exposição (onde também são coletados ovos), laboratório de lagartas (local para se desenvolverem) e horto (produção de plantas para alimentos para as lagartas).

Atualmente, o Borboletário recebe apoio de empresas que adotam o local e demonstram um grande exemplo ao investir na manutenção e aperfeiçoamento de um equipamento público, com sinalização específica e material didático. A ampliação é uma continuidade do projeto "Cores que Voam", premiado em 2002 pelo "Prêmio Minas Ecologia".
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

HOMENAGEM A AUTORES DO LIVRO “BORBOLETAS”

MEU AMIGO DE INFÂNCIA E VEREADOR DESTA CIDADE, LAÉRCIO TREVISAN JUNIOR, EM UM ATO LOUVÁVEL, HOMENAGEIA AUTORES DO LIVRO “BORBOLETAS”  OBRIGADO PELO PRESENTE AMIGO.


|22/11/2010|   TREVISAN HOMENAGEIA AUTORES DO LIVRO “BORBOLETAS


O vereador Laércio Trevisan (PR) entregou na manha de hoje (22/11) Voto de Congratulações ao Professor Evoneo Berti Filho e ao técnico de laboratório, João Angelo Cerignoni, ambos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, pelo lançamento do Livro “Borboletas”
Segundo Trevisan, a pesquisa realizada pelos homenageados durou de 10 anos e resultou no lançamento do livro “Borboletas”.
“A obra apresentada, de forma didática e com linguagem simples, ilustra as espécies de borboletas encontradas no Estado de São Paulo e especialmente da região de Piracicaba, apresentando todos os estágios de desenvolvimento até a sua fase adulta. Mostra, também,  leis e normas de preservação estabelecidas pelo IBAMA, pois as borboletas são da fauna silvestre e protegidas por Lei”, explica o vereador.
A obra científica contou com o apoio da Editora FEALQ (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz).

Menção Obrigatória
Texto: Rubens Fontão MTb: 20.493
Foto Digital: Gabinete do Vereador


INFORMAÇÕES SOBRE O NOSSO LIVRO:

BOA LEITURA.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mais algumas das minhas fotos preferidas.

© FOTOS: Direitos Reservados.

" SE ENCONTRAREM ERROS NA IDENTIFICAÇÃO POR FAVOR  CORRIJAM-ME "
 
 
 
 Phoebis philea macho



 Phoebis philea fêmea



 Phoebis philea fêmea



 Phoebis philea macho



 Battus polidamas



 Battus polidamas



 Battus polidamas



 Battus polidamas

© João Angelo Cerignoni - Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Para quem gostar de ver, aqui ficam algumas das minhas fotos.


Aqui vou postar algumas fotos tiradas por mim. Aquelas que eu quero partilhar com vocês. Aquelas que eu gosto mais, que me dizem algo ou que acho serem bonitas. Com a minha máquina e com o meu olhar, tentarei ser o fotógrafo amador de profissão.

© FOTOS: Direitos Reservados.

" SE ENCONTRAREM ERROS NA IDENTIFICAÇÃO POR FAVOR  CORRIJAM-ME "


Danaus gilippus gilippus


Danaus gilippus gilippus


Hamadryas amphinome


Hamadryas amphinome


Heliconius erato


Heliconius erato

© João Angelo Cerignoni - Todos os direitos reservados.



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Borboletas em frente e verso

Finalizando a série de fotos da galeria de imagens de 19/04/2010 da revista Fapesp, segue as ultimas fotos e texto de © André Lucci Freitas.
Abraços e boa leitura.

Diaethria clymena – Esta é a famosa “borboleta 88”, por causa do desenho típico na face inferior das asas traseiras. A espécie é muito comum em todas as regiões do Brasil, até nas áreas urbanas bem arborizadas.
Episcada hemixanthe – Borboletas de asas transparentes, as “asas de vidro”, são conhecidas por quem costuma caminhar por florestas tropicais. As lagartas desse grupo comem plantas da família do tomate.

Memphis glaucone – As borboletas desse grupo têm vôo forte e rápido. Como estão sempre nas copas das árvores, é raro avistá-las. Os adultos descem apenas para se alimentar dos frutos fermentados no chão da floresta.

Pareuptychia ocirrhoe – É comum ver essa borboleta nas clareiras e manchas de sol no interior de florestas úmidas da América do Sul. Seu vôo rápido causa um efeito de rápidos flashs brancos, resultado do abrir e fechar de suas asas. Leia também a reportagem Cores ao vento sobre as borboletas ninfalídeas







© Revista Pesquisa FAPESP - Todos os direitos reservados.É proibida a reprodução total ou parcial de textos e imagens sem prévia autorização

Fotos e texto do Prof. © André Lucci Freitas


Dircenna dero

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vídeo: Primavera se revela na natureza de Foz do Iguaçu




 Em Foz do Iguaçu, no Paraná, o repórter cinematográfico Zito Terres registrou lindas imagens desta época do ano.

Terminou o período de inquietude do inverno e o sol trazido pela primavera é um estímulo à reprodução de muitas espécies. Os guaxos estão fazendo a maior algazarra. A agitação é em torno dos ninhos bem diferentes em formato de bolsas.

A fêmea leva quase 20 dias para fazer um ninho. E depois ainda tem que se preocupar com a
alimentação dos filhotes. Para despistar os predadores, os guaxos fazem condomínio de ninhos e deixam alguns vazios. Ao macho cabe o papel de avisar quando alguma ameaça se aproxima.

Muitos desses pássaros escolhem como refúgio a árvores dos canteiros de
avenidas bastante movimentadas. Nessa época do ano, as cachoeiras que formam o espetáculo das Cataratas do Iguaçu ganham um reforço colorido e bastante agitado. Milhares de borboletas despertam com a chegada da primavera.

Com tantas flores e com uma paisagem belíssima para ser visitada, foi difícil suportar o confinamento do casulo. Além disso, a mata do Parque Nacional do Iguaçu é um banquete para as borboletas.

Nessa região quase 300 espécies de borboletas foram catalogadas. Uma variedade que encanta os visitantes. A fartura de cores, de formas e tamanhos é parte da história das Cataratas do Iguaçu.


Fonte: Bom Dia Brasil
Cadastrada em:
15/11/2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cocoricó - A Metamorfose da Borboleta




Cocoricó - A Metamorfose da Borboleta
A Borboleta e a Lagarta de Paulo Tatit.

___BOM FINAL DE SEMANA_____

Borboletas (Mário Quintana)

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco dese decepcionar é grande. .
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Borboletas (Mário Quintana)

(Fonte: http://www.ex-vermelho1.blogspot.com/)

Publicado em 11/11/2010
 


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco dese decepcionar é grande. .
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.



 
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você..
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do
jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Rainha Alexandra Birdwings: maior borboleta do mundo

A maior espécie de borboleta que existe atualmente tem nome e sobrenome: Rainha Alexandra Birdwings. Descoberta em 1907, seu nome é uma homenagem a Rainha Alexandra, esposa do rei Eduardo VII. Essa espécie – Ornithoptera alexandrae – é uma das mais raras borboletas do mundo, encontrada somente nas florestas tropicais da Nova Guiné.


As fêmeas têm corpo e asas marrom chocolate, e possuem uma envergadura de 28 a 31 centímetros. Os machos são menores, crescem apenas cerca de 17 a 19 centímetros, mas são muito mais coloridos, com um abdômen amarelo e asas das cores verde-elétrica e água-marinha.

A rainha Alexandra Birdwings leva cerca de quatro meses para se transformar de ovo a borboleta adulta. Depois disso, essas borboletas costumam viver por mais três meses, o que é bastante, considerando que a maioria das borboletas vive apenas por um mês.

Durante sua fase de lagarta, a rainha Alexandra Birdwings se alimenta das folhas de uma espécie de planta venenosa, chamada Pipevine. Como resultado, elas se tornam tóxicas para os predadores quando emergem de seus casulos como borboletas.

Durante sua vida, uma fêmea rainha Alexandra Birdwings põe apenas 27 ovos. Essa baixa produção de ovos, juntamente com a erupção vulcânica do Monte Lamington em 1951 (que destruiu grandes áreas de habitat do inseto), tem contribuído para a sua atual classificação na União Internacional para a Conservação da Natureza como uma espécie ameaçada. [LifesLittleMysteries] 


Pela sua raridade e tamanho, a espécie atinge um alto preço no mercado negro chegando a valer milhares de dólares cada exemplar. Ainda assim, a maior ameaça continua sendo a destruição do meio ambiente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

________PERIGO _______

WARNING! This butterfly is included in the Brazilian threatened species list .

Lista Brasileira  de Espécies de Lepidópteros ameaçados de extinção, segundo dados do IBAMA.


  Dasyophtalma vertebralis (Butler, 1869)........................Família Nymplalidade
  Eresia erysice (Geyer, 1832)...........................................Família Nymphalidae.
  Eurytides iphitas (Hübner, 1821)....................................Família Papilionidae.
  Eurytides lysithous harrisinus (Swainson, 1822).............Família Papilionidae.
  Eutresis hypareia imeriensis (Brown, 1977)....................Família Nymphalidae.
  Heliconius nattereri (Felder & Felder, 1865)...................Família Nymphalidae.
  Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852)..............................Família Nymphalidae.
  Hyalyris leptalina leptalina (Felder & Felder, 1865).......Família Nymphalidae.
  Hypoleria fallens (Haensch, 1905)...................................Família Nymphalidae.
  Hypoleria mulviana (D'Almeida, 1945)...........................Família Nymphalidae.
  Joiceya praeclara (Talbot, 1928).....................................Família Lyceanidae.
  Mechanitis bipuncta (Forbes, 1948)...............................Família Nymphalidae.
  Melinaea mnaisas (Hewitson, 1855)...............................Família Nymphalidae.
  Moschoneura methymna (Godart, 1819)........................Família Pieridae.
  Napeogenis cyrianassa xanthone (Bates, 1862)..............Família Nymphalidae.
  Orobrassolis ornamentalis (Stichel, 1906).......................Família Nymphalidae.
  Papilio himeros himeros (Höpffer, 1866)........................Famíla Papilionidae.
  Papilio himeros baia (Hothschild & Jordan, 1906)...........Família Papilionidae.
  Papilio zagreus zagreus (Doubleday, 1847).....................Família Papilionidae.
  Papilio zagreus neyi (Niepelt, 1909).................................Família Papilionidae.
  Papilio zagreus bedoci (Le Cerf, 1925)............................Família Papilionidae.
  Parides ascanius (Cramer, 1775)......................................Família Papilionidae.
  Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928).............Família Papilionidae.
 Perrhybris flava (Oberthür, 1895).....................................Família Pieridae.
 Scada karschina delicata (Talbot, 1932)...........................Família Nymphalidae 

Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.
Apesar de ser atualmente um fato aceito, a idéia da ocorrência de extinções durante a trajetória histórica da vida na Terra, somente recebeu adesão, após a divulgação dos trabalhos de Georges Cuvier. Este naturalista francês ao formular as leis da Anatomia Comparada possibilitou as reconstruções paleontológicas dos organismos que eram conhecidos somente na forma fóssil e que não tinham correspondentes vivos na atualidade, ou seja, extintos. .[1]
A extinção é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das espécies. Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.
Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.

Extinções em massa

Há periódicas extinções em massa, onde muitas espécies desaparecem em um período geológico de tempo. Estes são tratados com mais detalhes no artigo de eventos de extinção. O mais recente evento destes, A extinção K-T no fim do período Cretáceo, é famoso por ter eliminado os dinossauros.
Muitos biólogos acreditam que nós estejamos atualmente nos estágios iniciais de uma extinção em massa causada pelo homem, a extinção em massa do Holoceno. E.O. Wilson, da universidade Harvard, em seu O futuro da vida ( ISBN 0679768114), estima que se continuar a atual taxa de destruição humana da biosfera, metade de todas as espécies de seres vivos estará extinta em 100 anos.
Uma das maiores provas disso é o fato de dois fungos, espécies consideradas livres da extinção, já estarem ameaçadas.
Não há dúvida de que a atividade humana tem aumentado o número de espécies extintas no mundo todo, entretanto, a extensão exata da extinção antrópica permanece controversa.
Veja-se também A sexta extinção: padrões de vida e o futuro da humanidade, de Richard Leakey ( ISBN 0385468091 ).
Extinções em massa são parte fundamental da hipótese do equilíbrio pontuado de Stephen Jay Gould e Niles Eldredge. Veja-se Molduras de tempo: a evolução do equilíbrio pontuado ( ISBN 0691024359 ).
De acordo com um relatório divulgado em março de 2005 pelo secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica, da ONU, a Terra está sofrendo a maior extinção de espécies desde o fim dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás. O relatório concluiu que o objetivo definido no ano de 2002 de conter o ritmo de extinção de espécies até 2010 está cada vez mais distante e aponta ainda que a perda de biodiversidade, em vez de se estabilizar, está se acelerando.
Tanto no ambiente marítimo quanto em ambientes terrestres, um número significativo de ecossistemas estão ameaçados. Entre eles, mormente os recifes de coral e as selvas tropicais. Há uma seção especialmente dedicada ao desmatamento, que já destruiu uma média anual de 60 mil quilômetros quadrados, o que corresponderia a duas Catalunhas, desde o ano 2000. Os ecossistemas fluviais e lacustres, por sua vez, encontram-se geralmente em situação ainda mais crítica, já com cerca de 50% das espécies extintas no período 1970-2000.
"Os ecossistemas saudáveis proporcionam os bens e serviços de que os humanos necessitam para o seu bem-estar", aponta o relatório, que sintetiza em 92 páginas os dados científicos mais relevantes sobre a perda de biodiversidade.


          PENSEM NISTO            
 

Borboletas em frente e verso

Da série; Borboletas em frente e verso.

Dasyophthalma rusina – Parente próxima das borboletas olhos de coruja, o gênero Dasyophtalma existe apenas na Mata Atlântica, e duas das cinco espécies estão ameaçadas de extinção.

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É proibida a reprodução total ou parcial de textos e imagens sem prévia autorização

Fotos de © André Lucci Freitas

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Porque tens umas orelhas tão grandes?

Tem orelhas quase maiores que o corpo, as quais usa para detectar insectos, antes de capturá-los em pleno voo. O morcego orelhudo cinzento é uma espécie comum em todo o Continente, mas na Madeira a sua população encontra-se em risco de desaparecer.

Boa leitura.

Quando caçam, os morcegos utilizam um sistema de ecolocalização, que lhes permite 'ver' as presas na escuridão, através dos ecos de sons que emitem. E os seus ouvidos apurados são capazes de perceber até o leve bater das asas de uma borboleta. Mas o morcego orelhudo cinzento tem uma particularidade que o distingue das outras espécies. É que, além de se servir dos ecos, utiliza também outra técnica de caça em que dá uso às suas compridas orelhas: a audição passiva.

"Os morcegos ficam pousados no tronco de uma árvore e, com aquelas tremendas orelhas, ouvem os pequeníssimos ruídos que os insectos fazem quando se deslocam no chão", descreve Jorge Palmeirim, biólogo. São sons tão baixos (quase imperceptíveis ao ouvido humano), como o barulho das patas de uma mosca sobre uma folha de árvore.

Além do orelhudo cinzento (Plecotus austriacus), existe ainda em Portugal outra espécie do género plecotus, o orelhudo castanho (Plecotus auritus), que também pratica este tipo de caça e se distingue do seu congénere pela plumagem acastanhada e pelo tamanho, ligeiramente mais pequeno. Contudo, na escolha do habitat, o morcego orelhudo cinzento é o menos exigente. "Têm uma maior capacidade de adaptação, mesmo a paisagens humanizadas", salienta o biólogo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

É por esta razão que a espécie apresenta um estatuto de conservação favorável no território continental. Mas na ilha da Madeira a sua situação é mais delicada. Encontra-se classificada como Criticamente em Perigo, de acordo com os dados do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. "A espécie tem uma área de ocupação e extensão de ocorrência reduzidas, fragmentação elevada e admite-se um declínio continuado da qualidade do habitat", descreve o livro.

O problema do orelhudo cinzento na Madeira é semelhante ao de outras espécies de morcegos que também têm um estatuto preocupante. "As populações são pequenas, estão isoladas e não recebem actualmente indivíduos que venham da Europa ou de outros continentes. Mas de todos os morcegos da ilha, esta é a que está mais ameaçada", frisa o biólogo.

Entre as principais ameaças, conta-se a destruição de colónias, que podem ou não ser propositadas. "É uma espécie que vive bem em telhados de edifícios e estes abrigos podem ser destruídos e com isso levar à destruição de uma colónia." Por outro lado existem problemas de usos de pesticidas, que não só matam os insectos, que servem de alimento aos morcegos, como "os próprios morcegos podem ser envenenados", explica.
Existem ainda riscos relacionados com o atropelamento. Contudo, diz Jorge Palmeirim, "a principal razão pela qual o seu estatuto de ameaça é desfavorável é o facto de terem uma taxa de reprodução muito baixa". O orelhudo cinzento tem o máximo de uma cria por ano, considerado reduzido, quando a espécie precisa de sobreviver. É por isso que qualquer tipo de causa de mortalidade tem um reflexo negativo na população da espécie.

Não se conhece ao certo o número de indivíduos que habita no nosso país, já que, como apenas voa de noite, é um animal extremamente difícil de detectar. Acredita-se, no entanto, que não existam orelhudos cinzentos nas zonas mais a norte, por se tratar de uma espécie mais adaptada a climas quentes.

Também é apenas durante os meses de calor que a espécie é visível. O seu ciclo anual consiste num estado de hibernação durante o Inverno. Quando despertam da hibernação, as fêmeas já estão grávidas e dão à luz uma cria que ao fim de um mês e meio já consegue voar. No princípio do Verão começam novamente a preparar o Inverno, a caçar muito, para acumular gordura suficiente que lhes permita sobreviver a mais um Inverno. E é vê-los durante a noite a não dar tréguas a borboletas e outros insectos.

Publicado no site: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1704968&seccao=Biosfera


 


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Livro revela arte de criar ilusão das mariposas

Livro revela arte de criar ilusão das mariposas

Fotos mostram a capacidade do inseto de confundir a percepção visual dos predadores.

Foto de autoria de Francisco Venere

Um livro publicado na Grã-Bretanha revela os "truques" das mariposas para evitar os predadores.
Butterflies - Messages from Psyche (em tradução livre, Borboletas – Mensagens da Psique, Ed. Papadaki, Londres) , explora a capacidade desses insetos de confundir a percepção visual dos inimigos para enganá-los.
Segundo o autor do livro, Philip Howse, professor de entomologia aposentado da Universidade de Southampton, a necessidade de proteção levou esses animais a desenvolver padrões e cores ao longo de séculos de evolução.
Segundo o pesquisador, os predadores insetívoros reconhecem as suas presas pelos detalhes, e não pelo todo.
"Se olharmos para os detalhes de uma borboleta viva da mesma forma que um pássaro vê, a partir de um ângulo e uma perspectiva diferente, imagens surpreendentes são reveladas", ele afirma.
Em muitos casos, as características lembram os olhos de corujas, cabeças de serpente, lagartas, vespas, escorpiões e bicos de pássaros.
Em outros exemplos, ele diz, as borboletas e mariposas exibem combinações de imagens que não estão longe de trabalhos de arte surrealista.
As mensagens desta simbologia são tão fortes que às vezes ultrapassam a vida selvagem e são lidas na mente humana com a mesma força. O resultado – confundir e assustar – é o mesmo.

* ESTE ARTIGO FOI PUBLICADO PELO ( O GLOGO ) NÃO POSTEI TODO O CONTEUDO POR QUESTÕES DE DIREITOS AUTORAIS, CONTUDO, SE CLICAREM NO LINK, ELE OS LEVARÁ A REPORTAGEM COMPLETA.

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/11/03/livro-revela-arte-de-criar-ilusao-das-mariposas-922935040.asp

Veja as fotos do site do IG:

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/livro+revela+arte+de+criar+ilusao+das+mariposas/n1237818293178.html#2

Boa leitura.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Borboletas em frente e verso

Da série; Borboletas em frente e verso


Callicore pygas – Outra representante do grupo das “borboletas 88”, esta espécie é bastante comum em todas as partes do país. © André Lucci Freitas.

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