terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eresia lansdorfi.


Eresia lansdorfi   (Godart, 1819).
Nymphalidae: Nymphalinae

Finalmente consegui associar a borboleta a sua lagarta e ainda levei de brinde a identificação de sua planta alimento.

Falsa erato.


Curiosamente, dia após dia encontrava folhas cortadas ao pé da planta com sinais de ataque de saúvas, contudo as folhas não estavam sendo levadas.
Ao observar mais de perto as folhas que coletei, encontrei lagartas que a principio pensei ser de mariposas, pois apresentavam muitos espinhos.
Como um bom curioso que sou, coloquei as folhas e as lagartas em um recipiente plástico e pude observar no dia seguinte que as lagartas se alimentaram das folhas.
Pude concluir que as folhas da planta eram cortadas a noite e depois que elas caiam no chão as lagartas se alimentavam.
Em poucos dias as lagartas se transformaram em pupas e ao final do ciclo pude conferir o adulto que para minha surpresa se tratava de Eresia lansdorfi,
também conhecida como (Falsa erato), por se parecer muito com Heliconius erato phyllis.
As fotos foram feitas com os mínimos cuidados, pois não queria agitar os adultos, pode ser que eu consiga multiplicar esta espécie em cativeiro e então farei fotos com melhor qualidade.


PLANTA ALIMENTO DA LAGARTA:



Por incrível que possa parecer, e para nossa felicidade, as lagartas foram encontradas se alimentando de Ruellia brevifolia (Poht), a mesma que se alimenta lagartas de Siproeta spp. Curiosamente, as  duas espécies tem o mesmo habito alimentar, pois preferem se alimentar das folhas a noite e descendo a base da planta e ficando lá durante o dia.


Veja Siproeta  stelenes em:




Lagarta de Eresia lansdorfi



Lagarta de Eresia lansdorfi

Lagarta de Eresia lansdorfi

Lagarta de Eresia lansdorfi

Lagarta de Eresia lansdorfi



Pupa de Eresia lansdorfi

Pupa de Eresia lansdorfi

Pupa de Eresia lansdorfi

Pupa de Eresia lansdorfi




Adulto de Eresia lansdorfi

Adulto de Eresia lansdorfi

Adulto de Eresia lansdorfi

Adulto de Eresia lansdorfi

Adulto de Eresia lansdorfi



Vista dorsal e ventral de 

Eresia lansdorfi



                                                                  Eresia lansdorfi

                                                                       Eresia lansdorfi


Comparando com Heliconius erato 

Ver Heliconius erato phyllis em: 



Sugestões:

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Bactérias contra a dengue


Saindo um pouco do tema do blog, estou postando um assunto importante a todos.

Nova cepa de Wolbachia impede que o mosquito Aedes aegypti transmita a doença para seres humanos


Pesquisadores inseriram bactéria em mosquito transmissor da dengue, na Austrália.

Uma equipe internacional de pesquisadores parece ter encontrado uma via de combate à dengue que pode ser combinada às atuais formas de controle da doença, como o uso de inseticidas e campanhas de prevenção. O grupo descobriu que uma nova cepa da bactériaWolbachia, uma vez inserida em mosquitos Aedes aegypti, impede que eles transmitam a doença para as pessoas, sem prejudicar os próprios insetos. O estudo, publicado na Nature no dia 24 de agosto, contou com a participação do engenheiro agrônomo Luciano Andrade Moreira, do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, em Minas Gerais. Ele tenta agora obter apoio do Ministério da Saúde para realizar estudos com variedades do vírus da dengue comuns no Brasil e mais adiante verificar o que ocorreria se os insetos inoculados com as bactérias fossem soltos no ambiente.
Os pesquisadores já sabiam que a mesma bactéria, em geral encontrada nas pequenas moscas-das-frutas Drosophila, evitava infecções por vírus nesses insetos. A partir dessa observação decidiram inserir a bactéria nos mosquitos que transmitem o vírus da dengue para ver o que acontecia. Os testes mostraram que o Aedes aegypti com a bactéria se contaminava com o vírus, mas não o passava para as pessoas. Segundo Moreira, ainda não se sabe por que a Wolbachia bloqueia a capacidade de os mosquitos transmitirem o vírus da dengue. “Pode ser que haja uma competição em nível celular entre o vírus e a bactéria, presente desde o intestino até as glândulas salivares do Aedes aegypti”, afirma. “Além disso, o inseto com a bactéria tem a imunidade melhorada”, completa.
O estudo também mostrou que a bactéria é transmitida de geração em geração dos Aedes e que os mosquitos com Wolbachia têm vantagem reprodutiva sobre os demais. Isso porque a fêmea com a bactéria é capaz de produzir ovos depois de cruzar com machos infectados ou não pela Wolbachia. Já as fêmeas sem bactéria só conseguem se reproduzir quando cruzam com machos também não infectados. A tendência esperada pelos pesquisadores é que com o tempo a população de mosquitos com bactéria se torne predominante, reduzindo o risco de transmissão de dengue.
Moreira explica que a bactéria inserida no mosquito não deve causar problemas ao ambiente nem às pessoas. Depois de quase dois anos testando diversas possibilidades na Austrália, onde exemplares foram soltos em campo, os pesquisadores não encontraram indícios de que a bactéria seja transmitida para animais que se alimentam dos mosquitos, como lagartixas ou aranhas, nem que saia com a saliva do mosquito ao picar as pessoas.
A equipe formada também por pesquisadores americanos e australianos, liderados por Scott O'Neill, da Monash University, na Austrália, investiga desde 2005 essa estratégia. Para os primeiros cinco anos de trabalho, o grupo recebeu US$ 12 milhões, parte doada pela Fundação Bill & Melinda Gates. Em estudo publicado em 2009 na Cell, o grupo já havia mostrado que outra cepa da bactéria causava no Aedes aegypti os mesmos efeitos verificados no trabalho atual, mas dificultava a reprodução do inseto. Nem todos os ovos permaneciam intactos no ambiente como ocorre naturalmente e as larvas morriam antes de se desenvolverem. Isso impedia que a bactéria fosse transmitida para descendentes. “Diferentemente do que verificamos hoje, esses mosquitos infectados em laboratórios por essa outra cepa poderiam ter mais dificuldades de se estabelecerem na natureza. O que não seria interessante”, diz o agrônomo.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Uma visita ao Borboletário em Belo Horizonte

Hoje no Vida Melhor, Uma visita ao Borboletário em Belo Horizonte



Confira uma matéria especial sobre o Borboletário da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH), ele que existe desde 1996, é o primeiro da América do Sul aberto à visitação pública. É um recinto da Zoo-Botânica de BH onde o visitante tem oportunidade de estar junto com mais de mil animais de cerca de 20 espécies diferentes.
O Borboletário é composto pelo auditório, onde o visitante assiste aos vídeos sobre o mundo das borboletas e mariposas e se interage com o animal através de painéis educativos e informativos, viveiro de exposição (onde também são coletados ovos), laboratório de lagartas (local para se desenvolverem) e horto (produção de plantas para alimentos para as lagartas).
A consultora de moda Marcele Goes vai falar sobre as peças básicas que não podem faltar no armário, na culinária um delicioso macarrão com frutos do mar, e no artesanato uma linda bonequinha de pano com rostinho de criança.
Na saúde, você vai aprender tudo sobre Amor Patológico, com a doutora Tatiana Ades, Psicanalista, especialista em tratamentos de casos relacionados a amor. O amor patológico é uma doença que causa dependência como se fosse uma droga, só que nesse caso, a droga não é um produto químico ou álcool, é o parceiro ou parceira. Confira tudo sobre este assunto.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Borboleta da Amazônia se protege das aves.

 Um super gene permite a borboleta da Amazônia se proteger das aves.


A borboleta 'Heliconius numata' (abaixo) imita o padrão da 'Menilae Mneme' (acima) para se proteger dos predadores (AFP, Mathieu Chouteau).


PARIS — Como uma borboleta da Amazônia pode imitar nas asas os desenhos de congêneres venenosas para se proteger de deus predadores? Este misterioso mimetismo acaba de ser desvendado por cientistas, graças à análise de um "supergene", destacou um estudo publicado esta sexta-feira na edição online da revista Nature.
"Este fenômeno tem intrigado cientistas há séculos, inclusive o próprio Darwin", afirmou Richard Ffrench-Constant, da Universidade de Exeter, no Reino Unido.
"Nós realmente ficamos impressionados com o que descobrimos", completou Mathieu Joron, do Museu Nacional de História Natural de Paris, que chefiou as pesquisas da equipe franco-britânica.
Os desenhos complexos que a borboleta amazônica 'Heliconus numata' ostenta em suas asas permitem a ela imitar seis espécies de borboletas venenosas, de sabor amargo, desagradável para as aves.
As borboletas 'Heliconus' capazes de imitar suas congêneres venenosas ('Melineae') transmitem à suas descendentes esta proteção contra os predadores.
Mas, como todas as características necessárias são transmitidas?
O "supergene" situado em um único cromossomo compreende cerca de 30 genes que controlam, juntos, muitas características como a cor das asas, que são "herdadas em bloco" pela geração seguinte, explicou Mathieu Joron.
A "manutenção de boas combinações", que permite imitar diferentes espécies de borboletas venenosas, se deve a um "mecanismo quase inesperado", explicou à AFP.
Dentro do "supergene", a ordem dos genes varia nas borboletas 'Heliconus' que ostentam desenhos diferentes. Alguns genes se encontram "de costas uns para os outros", o que "suprime o processo natural de recombinação" genética no âmbito da reprodução sexuada, afirmou.
Desta forma, "os genes se comportam como blocos colados", o que evita, segundo o pesquisador, a formação de formas intermediárias de borboletas que perderiam, assim, a vantagem do mimetismo.
A existência de grupos coordenados de genes que formam um supergene já era conhecida em outras espécies, como as flores primaveras ou na camuflagem de mariposas.



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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Programa forma jovens pesquisadores.




Programa forma jovens pesquisadores



Com interesse de incentivar e achar medidas alternativas contra os impactos ambientais, um estudo sobre As borboletas do Pará como instrumento de educação ambiental: Uma abordagem zoológica e pedagógica traz resultados que, colocados em prática, têm potencial de minorar problemas de ordem ambiental. “São necessários projetos que incentivem a educação ambiental”, disse o estudante Ariel Dennis Santos Silva, bolsista de iniciação científica do Museu Goeldi e autor do trabalho.
Para ele, um dos desafios do trabalho é documentar as espécies de borboletas do Pará e produzir material didático para uso em salas de aula no ensino básico.

A PESQUISA
Ariel desenvolveu a pesquisa em diversas localidades de Belém e arredores. Foram coletadas imagens, por exemplo, no Borboletário do Mangal das Garças, em Belém; no Sítio “Dona Doca”, na área de Neópolis, no município de Benevides; bem como em Reserva Particular do Patrimônio Natural, no município de Santo Antonio do Tauá, e no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi.
Depois de capturadas as imagens através de registro fotográfico, Ariel identificou os exemplares de borboletas, para produção de banner e da cartilha.
Além do material didático impresso, Ariel Silva propõe uma página na internet, contendo as fotografias coletadas na pesquisa. São quase 300 fotografias num conjunto composto por 75 imagens de borboletas, no Mangal das Garças; 90 em Santo Antonio do Tauá e 81 no Campus do Museu em trabalho de campo desenvolvido entre os anos de 2010/2011.

APRESENTAÇÃO
Como parte da pesquisa, visitas foram feitas em duas escolas da rede pública do Pará, onde o bolsista de Iniciação Cientifica, apresentou o projeto para os professores e alunos, além de reuniões com os pais. “Percebeu-se um entusiasmo dos alunos após a apresentação do material”, informou o estudante.
Sob a perspectiva da investigação, observou-se que: “a importância de projetos que incentivem a educação ambiental, segundo Ariel. Ainda para o jovem pesquisador, a maioria dos alunos das escolas, onde o projeto foi apresentado, não sabia da relevância do tema do trabalho em seu dia a dia”.

Nesse estudo voltado para a educação ambiental nas escolas, as borboletas servem como ponto de partida no incentivo ao conhecimento das Ciências Naturais.

COMPORTAMENTO.
Outro estudo sobre borboletas é de autoria da bolsista de Iniciação Científica, Caroline Serrão Daher, e trata de uma “Contribuição para o conhecimento de borboletas do gênero Euselasia”.

Caroline realizou levantamento de populações de borboletas, que revelou um equilíbrio no espaço onde as espécies foram encontradas, mas onde borboletas grandes como as da família Nymphalidae, capturadas com iscas, são as mais fáceis de estudar.
Os estudos sobre certas espécies são capazes de revelar aspectos da ecologia e do comportamento animal, essenciais na recomendação de práticas de conservação da natureza. Assim é que as formigas são indicadores de inúmeras facetas do ambiente que habitam.
Em “Levantamento da comunidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em áreas do centro de endemismo Belém-Brasil”, estudo realizado por Kácio Willian Chaves Barbosa, é possível detectar a importância das formigas e suas funções na cadeia alimentar.

Pesquisas do gênero permitem aumentar o conhecimento sobre a riqueza e a diversidade de espécies. O trabalho serve de base para outras pesquisas, além de promover ideias de projetos de conservação das espécies.
Os estudos sobre as borboletas e as formigas foram apresentados durante o 19º Seminário do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic), realizado entre os dias 4 e 8 de julho, em Belém.

PESQUISAS
O programa forma jovens pesquisadores e, uma vez por ano, divulga resultados de estudos nas áreas de Zoologia, Botânica, Ciências Humanas e Ciências da Terra. (Agência Museu Goeldi)

Insetos polinizadores



Estudo: Podem os insetos polinizadores prosperar nas cidades?





Filipa Alves (08-08-11)
 

Uma investigadora britânica acredita que o gosto pela jardinagem dos cidadãos urbanos disponibiliza uma fonte variada e abundante de alimento para os insetos polinizadores como as abelhas ou as borboletas, estando atualmente a realizar uma investigação que compara as suas populações citadinas com as campestres e de reservas naturais, que o pode vir a comprovar.

Vários são os insetos polinizadores que exibem uma tendência de declínio global, sendo as abelhas, responsáveis pela fertilização de grandes áreas de cultivos alimentares, o exemplo mais vulgarmente conhecido.
Mas parece que há boas notícias para as abelhas, borboletas e outros polinizadores, já que, segundo uma investigadora britânica as cidades podem constituir um habitat alternativo para estes insetos.
Com efeito, Jane Memmot defende que os jardins urbanos, muitas plantas diferentes plantas que dão flor em distintas épocas do ano, disponibilizam uma fonte de alimento abundante e variada que pode permitir às abelhas prosperar nas cidades.
Segundo a investigadora “Há uma maior diversidade e abundância de flores nas cidades do que a que provavelmente existe nas reservas naturais e nas zonas rurais”.
Por outro lado, segundo Jane Memmot “a época de floração [nas cidades] é mais longa, porque quem faz jardinagem adora plantas que floresçam muito cedo e também muito tarde, pelo que há alimento durante um período mais longo de tempo. O meu instinto diz-me que essa é, provavelmente, uma fonte de alimento mais fiável.”
A equipa liderada pela bióloga britânica está atualmente a realizar um estudo comparativo da diversidade de insetos polinizadores em zonas rurais e reservas naturais britânicas com as que habitam 12 cidades no Reino Unido que o pode vir a comprovar.
O objetivo desta investigação, que se insere, numa iniciativa mais abrangente denominada “Insect Pollinators Initiative” é perceber onde os insetos polinizadores se estão a dar melhor de modo a potenciar o seu crescimento.
Leituras Adicionais

Documentos Recomendados:


A importância dos insetos polinizadores




Atualmente, estima-se que das 250 mil espécies de plantas com flores, chamadas angiospermas, 90% são polinizadas por animais, especialmente os insetos. Os polinizadores são tão importantes para a reprodução das plantas quanto a luz e água para o seu crescimento.
Mas também são essenciais para a espécie humana: dependemos das plantas e, portanto, da polinização para obter alimentos, fibras (algodão, linho,etc...) e inúmeros outros produtos. Isso significa que as interações entre animais e plantas também nos afetam diretamente.
É assim que funciona a vida num geral, todos dependem de todos. Ninguém pode ser absolutamente nada sozinho.
Em São Paulo, em 1998, pesquisadores e integrantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura discutiram, no primeiro workshop internacional sobre conservação e uso sustentável de abelhas na agricultura, várias questões importantes ficaram sem resposta, em função da escassez de pesquisas da relação entre polinização e agricultura.
A polinização é, e maneira bem simples de entender, o ato sexual entre as plantas espermatófitas, já que é preciso de grãos de pólen do sexo masculino para uma flor receptiva feminina. Esse ato acontece de duas maneiras: com ajuda dos seres vivos, os bióticos; ou através de fatores ambientais/ abióticos.

A polinização acontece:


* Através de rajadas de vento, conhecido como enemofilia;
* Pelas moscas e abelhas, conhecido como entomofilia;
* Através de borboletas, psicofilia;
* Falenofilia, por meio de mariposas;
* Ornitofilia, polinização realizada pelas aves;
* Através da água, como hidrofilia;
* De maneira artificial pelo ser humano;
* E até mesmo pelos morcegos, conhecido como Quiropterofilia;
De uma maneira geral, os grandes responsáveis pela polinização são os insetos. Diversos longa  metragens mostram o quão importante eles são para a vida das plantas. (Imagens: Bee Movie)

Essenciais não só para as plantas


O que nem sempre se leva em conta é que um terço do alimento consumido no mundo depende da polinização. Só na União Européia, calcula-se que 84% das 264 espécies de culturas dependem da polinização por insetos.
O conhecimento da polinização por abelhas, principalmente para as regiões tropicais, ainda é limitado. Aqui no Brasil, por exemplo, a caatinga, a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica são áreas pouco estudadas, entre outros motivos, pela dificuldade metodológica de chegar às copas das arvores (onde estão as flores e as abelhas) e do pouco incentivo a estudos de longo prazo.
Finalizando, sempre dependeremos de animais e muito também de insetos polinizadores. Cada ser vivo executa um papel importantíssimo na cadeia da vida.