quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Programa forma jovens pesquisadores.




Programa forma jovens pesquisadores



Com interesse de incentivar e achar medidas alternativas contra os impactos ambientais, um estudo sobre As borboletas do Pará como instrumento de educação ambiental: Uma abordagem zoológica e pedagógica traz resultados que, colocados em prática, têm potencial de minorar problemas de ordem ambiental. “São necessários projetos que incentivem a educação ambiental”, disse o estudante Ariel Dennis Santos Silva, bolsista de iniciação científica do Museu Goeldi e autor do trabalho.
Para ele, um dos desafios do trabalho é documentar as espécies de borboletas do Pará e produzir material didático para uso em salas de aula no ensino básico.

A PESQUISA
Ariel desenvolveu a pesquisa em diversas localidades de Belém e arredores. Foram coletadas imagens, por exemplo, no Borboletário do Mangal das Garças, em Belém; no Sítio “Dona Doca”, na área de Neópolis, no município de Benevides; bem como em Reserva Particular do Patrimônio Natural, no município de Santo Antonio do Tauá, e no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi.
Depois de capturadas as imagens através de registro fotográfico, Ariel identificou os exemplares de borboletas, para produção de banner e da cartilha.
Além do material didático impresso, Ariel Silva propõe uma página na internet, contendo as fotografias coletadas na pesquisa. São quase 300 fotografias num conjunto composto por 75 imagens de borboletas, no Mangal das Garças; 90 em Santo Antonio do Tauá e 81 no Campus do Museu em trabalho de campo desenvolvido entre os anos de 2010/2011.

APRESENTAÇÃO
Como parte da pesquisa, visitas foram feitas em duas escolas da rede pública do Pará, onde o bolsista de Iniciação Cientifica, apresentou o projeto para os professores e alunos, além de reuniões com os pais. “Percebeu-se um entusiasmo dos alunos após a apresentação do material”, informou o estudante.
Sob a perspectiva da investigação, observou-se que: “a importância de projetos que incentivem a educação ambiental, segundo Ariel. Ainda para o jovem pesquisador, a maioria dos alunos das escolas, onde o projeto foi apresentado, não sabia da relevância do tema do trabalho em seu dia a dia”.

Nesse estudo voltado para a educação ambiental nas escolas, as borboletas servem como ponto de partida no incentivo ao conhecimento das Ciências Naturais.

COMPORTAMENTO.
Outro estudo sobre borboletas é de autoria da bolsista de Iniciação Científica, Caroline Serrão Daher, e trata de uma “Contribuição para o conhecimento de borboletas do gênero Euselasia”.

Caroline realizou levantamento de populações de borboletas, que revelou um equilíbrio no espaço onde as espécies foram encontradas, mas onde borboletas grandes como as da família Nymphalidae, capturadas com iscas, são as mais fáceis de estudar.
Os estudos sobre certas espécies são capazes de revelar aspectos da ecologia e do comportamento animal, essenciais na recomendação de práticas de conservação da natureza. Assim é que as formigas são indicadores de inúmeras facetas do ambiente que habitam.
Em “Levantamento da comunidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em áreas do centro de endemismo Belém-Brasil”, estudo realizado por Kácio Willian Chaves Barbosa, é possível detectar a importância das formigas e suas funções na cadeia alimentar.

Pesquisas do gênero permitem aumentar o conhecimento sobre a riqueza e a diversidade de espécies. O trabalho serve de base para outras pesquisas, além de promover ideias de projetos de conservação das espécies.
Os estudos sobre as borboletas e as formigas foram apresentados durante o 19º Seminário do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic), realizado entre os dias 4 e 8 de julho, em Belém.

PESQUISAS
O programa forma jovens pesquisadores e, uma vez por ano, divulga resultados de estudos nas áreas de Zoologia, Botânica, Ciências Humanas e Ciências da Terra. (Agência Museu Goeldi)

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