Que tal aproveitar as férias para pegar uma barata, conhecer o bicho da seda ou um animal que se confunde com galhos de árvores. Pode parecer estranho, mas a garotada se diverte no Planeta Inseto.
Planeta Inseto - link do video da Globo.
<VALE A PENA ASSISTIR>
Quando perguntadas sobre quais tipos de insetos elas conheciam, notou-se que a ampla maioria das crianças, algo em torno de 90%, conhecem algum tipo de inseto, como borboleta, formiga, abelha, gafanhoto.
Outra concepção evidenciada diz respeito às características dos insetos. Quando perguntadas sobre onde nascem os insetos, a maioria respondeu que os insetos nascem de ovos. Uma das alunas evidenciou que nem todos os insetos nascem de ovos porque as borboletas nascem de dentro de um “saquinho”, ao qual ela não soube conceituar o nome deste processo do nascimento das borboletas, iniciando-se uma discussão entre elas. Esta evidência levantada pela criança nos faz refletir como a representação dela não é gratuita, que ela construiu o conhecimento dando um significado aquilo que ela viu ou ouviu, e esse significado está determinado pelos conhecimentos anteriores. Ou seja, quando ela diz que a borboleta nasce de um “saquinho”, essa representação não é produto da imaginação dela, mas está coerente com algo que todos conhecem: o processo de metamorfose de uma borboleta. O que o professor deve fazer é aplicar o conceito de metamorfose (casulo, pupa), como um conceito estruturante, transformando o sistema cognitivo da criança e permitindo que ela possa adquirir novos conhecimentos, organizando os dados de outra maneira, transformando, inclusive, os conhecimentos anteriores (saquinho). O que importa não é o que se aprende, mas a transformação que determina aquilo que se aprende.
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