Borboletas e abelhas são vistas lambendo os olhos das tartarugas, embora os tracajás pareçam ser mais tolerantes às borboletas.
O sódio é fundamental para a vida, mas, em um ambiente longe do mar como a Amazônia ocidental, é extremamente raro. Animais carnívoros conseguem obter sódio da carne de outros animais, mas herbívoros sofrem para conseguir esse e outros minerais necessários.
As lágrimas dos tracajás são uma das fontes de sal disponíveis às borboletas. Essas tartarugas eliminam o excesso de sal do corpo através das lágrimas. Além dessa opção, os insetos podem procurar por bancos de lama de rios, charcos e roupas de pessoas suadas.
Ainda não está claro se o comportamento das borboletas ajuda, machuca ou não tem impacto sobre os tracajás. Talvez o único problema causado pelas borboletas seja a perda de visibilidade — é difícil ver um predador chegando com um bando de borboletas voando na sua cara.
Prova disso que é mais fácil fotografar os tracajás quando estes estão nadando em borboletas. As imagens deste artigo foram feitas por Jeff Cremer, diretor de marketing da Rainforest Expeditions, uma companhia de ecoturismo que leva seus clientes para a amazônia peruana.
Além dos olhos das tartarugas, as borboletas também são vistas em poços de lama e nas margens lamacentas dos rios. Araras e outras aves também já foram documentadas lambendo os minerais.
Este comportamento só foi observado na Amazônia ocidental. Não se sabe se as borboletas se beneficiam de outra forma das tartarugas, além de para obter sal e minerais das lágrimas. [LiveScience]
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