O aquecimento global pode não ser muito bom para ursos polares, mas o clima mais quente na Europa está ajudando borboletas e libélulas de cores claras a ganharem mais espaço na natureza.
Espécie de borboleta Pieris mannii Foto:Reprodução
Um novo estudo publicado esta semana no jornal Nature Communications pelos cientistas da Imperial College London, Philipps-University Marburg e Universidade de Copenhague sugere que as espécies de borboletas e libélulas, que possuem cores claras, estão aumentando seu alcance territorial com o aquecimento do clima europeu. Os cientistas descobriram que as espécies de cores escuras estão se movendo para o norte, fugindo do calor.
A lógica por trás do estudo não é exatamente reveladora. Cientistas já sabiam que animais de cores escuras são capazes de absorver melhor o calor e permanecerem quentes em climas frios, enquanto animais de cores claras podem refletir a luz e se prevenirem de se aquecerem demais em climas quentes.
Segundo os cientistas, o mais importante é que os estudos é uma evidencia de que o aquecimento global já está afetando várias espécies. "Nós sabemos agora que borboletas e libélulas de cores claras estão se dando melhor em um mundo mais quente", explicou Carsten Rahbek, professor no Imperial College of London. "E nós também demonstramos que os esfeitos da mudança climática onde as espécies vivem não é algo do futuro, mas que a natureza e seu ecossistema está mudando enquanto conversamos."
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