Dryas iulia é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Heliconiinae, nativa do sul dos Estados Unidos até o norte do Uruguai e Argentina. É a única espécie do seu gênero.
Dryas iulia (erroneamente denominada Dryas julia, com "j", e conhecida popularmente por Julia.
Indivíduos desta espécie possuem as asas longas e estreitas e são de coloração laranja ou amarelo escuro, vistos por cima, com uma faixa amarronzada, mais ou menos pronunciada, cruzando a parte superior das asas anteriores e outra bem menor, formando um triângulo agudo, logo acima. Apresentam leve dimorfismo sexual, com as fêmeas maiores e mais escuras que os machos. Vistos por baixo, apresentam padrão de folha seca, com ou sem manchas.
Borboletas Dryas iulia geralmente são vistas voando em trilhas de florestas úmidas e decíduas, mas são comumente encontradas em áreas abertas e antrópicas, como clareiras florestais, pastagens, ao longo das margens dos rios e em jardins floridos. Se alimentam, muitas vezes coletivamente, de substâncias mineralizadas retiradas de pedras, do solo, de frutos e de substâncias retiradas de flores como a Lantana camará.
Os ovos de Dryas iulia são colocados nas folhas jovens ou nas gavinhas de plantas do gênero Passiflora (Maracujás *silvestres e comerciais).
Seus ovos são de coloração amarela a laranja-opaca.
As suas lagartas passam por cinco estágios e, em seu último estágio larval, são de coloração predominantemente branca a creme, com listras negras, manchas avermelhadas na lateral, e com projeções espinescentes sobre a superfície. Segundo Prof. Paulo Otero (In memoriam), elas são agressivas e canibais.
Primeiros ínstares
Mais maduras
Próximas da Pé Pupa.
As crisálidas não são uniformes em sua coloração, constituída por diversas tonalidades de marrom e cinza.
Segue se o ciclo com a emergência dos adultos, que irão se alimentar de néctar das flores das plantas, e procurar seus parceiros para a cópula que após ocorrida, a fêmea irá procurar e por seus ovos em uma das plantas hospedeiras de suas lagartas seguindo então uma próxima geração.
Obs.: As borboletas Dryas iulia podem facilmente ser confundidas com a espécie Dione juno, da mesma subfamília, diferindo por sua maior envergadura, pelo padrão de manchas escuras das asas anteriores e por não apresentar as manchas em prata que esta última espécie apresenta, em baixo. Também podem ser confundidas com Eueides aliphera, sendo esta última menor e apresentando asas anteriores mais arredondadas, ou com Marpesia petreus, em voo.
Créditos: Edith Smith em Shady Oak Butterfly Farm.
http://www.butterflyfunfacts.com/julia.php
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Para obter permissão para usar qualquer foto, entre em contato com Edith Smith em Shady Oak Butterfly Farm.
Texto com ajuda: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dryas_iulia
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Parabéns amigo pelo seu lindo trabalho.
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