terça-feira, 29 de maio de 2012

Antenas de borboletas



Uma equipe de cientistas franceses criou um detector de explosivos que melhora notavelmente a sensibilidade dos já existentes, baseado no modo de funcionamento das antenas de uma espécie de borboleta noturna, informou nesta terça-feira o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França.




O aparelho é capaz de detectar concentrações de componentes de dinamite volatilizados no ar em quantidades muito inferiores às conseguidas até o momento por qualquer outro dispositivo eletrônico, e se aproxima do nível de confiabilidade dos cães treinados.
Pesquisadores do CNRS e do Instituto Franco-Alemão de Saint-Louis desenvolveram este dispositivo que concentra meio milhão de minúsculos filamentos de dióxido de titânio que imitam o sistema de detecção do inseto voador, cujas antenas estão infestadas de sensores conectados diretamente aos seus neurônios.
Os cientistas trabalham agora no projeto de um aparelho de fácil manejo que incorpore o sistema criado e que no futuro seja capaz de reconhecer, de forma específica, vários tipos de explosivos. Além disso, este instrumento abre a possibilidade de localizar outras substâncias, como algumas drogas, agentes tóxicos e poluentes que, da mesma forma que os explosivos, são pouco voláteis e, portanto, difíceis de detectar a certa distância.
Segundo seus criadores, o aparelho terá múltiplas utilidades em vários campos, desde a segurança aeroportuária até o controle ambiental, já que permite medir a qualidade do ar.



http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5800859-EI238,00-Antenas+de+borboletas+inspiram+potente+detector+de+explosivos.html

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Borboleta rara se beneficia do aquecimento global e se multiplica.



Espécie era considerada rara até a década de 1980.Fugindo do calor, ela encontrou mais alimento.


As mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global já causam impacto em uma espécie de borboleta, que era considerada rara até os anos 1980. E esse impacto, para ela, é positivo. A conclusão é de um estudo publicado na edição desta sexta-feira (25) da revisa “Science”.
Marrom e com pintas laranjas, a borboleta da espécie "argo marrom" (Aricia agestis) está procurando novos locais para viver, por causa dos verões mais quentes no Reino Unido. Segundo os pesquisadores, ela está indo cada vez mais para o Norte em busca de climas mais frescos (no Hemisfério Norte, quanto mais pra cima, mais frio).
Nessa região, a flor gerânio é bem comum e é exatamente essa planta que as lagartas da espécie usam para se alimentar. Com mais alimento disponível, a argo marrom passa agora por um verdadeiro “baby boom”. 


Borboleta argos marrom antes rara, agora se beneficia do aquecimento global
 (Foto: Science/AAAS)


De acordo com os pesquisadores da Universidade de York, a espécie já avançou 79 quilômetros nos últimos 20 anos e atualmente é encontrada com facilidade no interior do país.
“Haverá vencedores e perdedores da mudança climática. É importante que comecemos a entender como essas complexas interações entre espécies afetam suas habilidades de se adaptar às mudanças para que possamos identificar as que podem estar sob risco e onde devemos focar os esforços de conservação”, disse uma das co-autoras do trabalho, Jane York.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O nascimento de uma borboleta.




Fotos: Caters News/The Grosby Group

O Nascimento da Borboleta ou Ciclo de Vida da Borboleta é dividido em várias fases, tudo começa com o acasalamento entre a Borboleta macho e a Borboleta fêmea, passando pelo ovo que é colocado pela Borboleta fêmea, o ovo eclode nasce a lagarta, depois de crescer e alimentar a lagarta se transforma em pré  pupa, pupa e da pupa emerge a Borboleta adulta e assim começa novamente o Ciclo de Vida da Borboleta com o acasalamento entre a Borboleta macho e a Borboleta fêmea.

Espie estas surpreendentes imagens do nascimento de uma borboleta. Na sequência, vemos o exato momento em que o animal se liberta de sua crisálida para ganhar os céus.




Foto 1 
Esta sequência surpreendente mostra o exato momento em que uma borboleta se liberta de sua crisálida para ganhar os céus. O fotógrafo Jimmy Hoffman esperou durante semanas para poder registrar o acontecimento.



Foto 2 
O ciclo da vida das borboletas engloba quatro etapas. A fase pré-larval, quando ainda estão dentro do ovo, a larva, a pupa, que se desenvolve dentro da crisálida e finalmente a fase adulta, chamada de imago.



Foto 3 
Quando a larva está pronta para virar crisálida, dependuram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo, assim que a pele de suas costas se abre, a larva se sacode e surge uma crisálida.



Foto 4 
O fotógrafo Hoffman se emocionou a fazer as imagens:
— É sempre um momento especial e maravilhoso ver uma borboleta saindo de sua pupa. É algo que muito raro de se testemunhar na natureza e eu tive muita sorte de ser capaz de registrar uma sequência de imagens de todo o processo.



Foto 5 
O nascimento desta linda borboleta foi fotografado por Jimmy Hoffman em sua casa na Espanha.



Foto 6 
Perto de se liberar totalmente de seu casulo, a borboleta começa a abrir as asas para voar livremente por aí.



Foto 7 
A borboleta é considerada um símbolo de transformação e de um novo começo, por isso sua participação em casamentos é tão bem-vinda. Afinal, os noivos estão começando uma nova vida juntos.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Genoma da borboleta determina suas cores e camuflagem.


Genoma da borboleta determina suas cores e camuflagem, diz estudo.
Espécie amazônica imita outras por ter mesmo padrão genético.

Sequência de DNA determina cores que afasta predadores.


Borboleta da espécie 'Heliconius melpomene' (Foto: Chris Jiggins, Universidade de Cambridge)



Ao tentarem sequenciar o genoma de uma borboleta típica da América do Sul, cientistas descobriram que a habilidade incomum da espécie em imitar outras borboletas acontece por semelhanças no DNA. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (17) na revista científica “Nature”.

Um consórcio internacional de 80 pesquisadores sequenciou o genoma da borboleta da espécie Heliconius melpomene, típica da Amazônia peruana.
Usando os dados de seu genoma como guia, eles também examinaram a composição genética de outras duas espécies relacionadas com a borboleta citada: a Heliconius timareta eHeliconius elevatus. Essas espécies foram selecionadas porque compartilham padrões de cores semelhantes em suas asas para afastar predadores.
Segundo o estudo, as várias espécies parecem iguais porque possuem as mesmas partes de seu DNA que lidam com padrões de cores.
"Descobrimos que as espécies compartilham as partes do genoma que codificam as cores padrão, com um impacto importante na sobrevivência destas borboletas na natureza", explica o estudo.
Segundo os pesquisadores, essa partilha genética é o resultado do cruzamento entre espécies diferentes de borboletas.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

BORBOLETÁRIO NA AMAZÔNIA


Museu da Amazônia inaugura borboletário no Jardim Botânico de Manaus, em 2013

O borboletário será instalado numa área de clareira do Jardim Botânico de Manaus e utilizará os troncos e liquens para o paisagismo natural



Existem mais de 500 espécies de borboleta na Reserva Ducke (Divulgação)


O Museu da Amazônia (Musa) deve inaugurar um borboletário em 2013. Estima-se que existam cerca de 500 espécies de borboletas na Reserva Ducke, das quais 100 oferecem viabilidade para serem utilizadas no projeto, segundo pesquisadores que atuam nessa fase de implantação.

O borboletário será instalado numa área de clareira do Jardim Botânico de Manaus e utilizará os troncos e liquens ali existentes para proporcionar um paisagismo natural, de modo a permitir a imersão do visitante no ambiente dos animais, sem causar estresse.

Ao todo, serão 500m² de ambiente telado, com uma área de 100m² para o início da criação dos ovos (de onde eclodirão as lagartas e borboletas) e um horto para cultivo das plantas que serão usadas pelos animais, como alimento.

No borboletário, o visitante vai poder acompanhar todo o ciclo de vida das borboletas, desde o estágio dos ovos, de onde eclodem as larvas para virarem lagartas, até formarem as pupas (crisálidas) que se transformarão em borboletas (imagos).


terça-feira, 24 de abril de 2012

III Ciclo de Palestras sobre Borboletas


Tem início hoje o prazo de inscrição para o III Ciclo de Palestras sobre Borboletas em Osasco, informações sobre palestrantes no cartaz.
A inscrição será feita no borboletário e pode ser feita no sábado.
Se por acaso um colega não puder se inscrever no prazo estipulado mas quiser participar do ciclo, por favor peçam pra esse colega entrar em contato pelo telefone 11 3599-3516 e falar com Paulina ou Suzete.

Por favor, divulguem o cartaz e o ciclo 





quinta-feira, 12 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

Estudo mostra como as borboletas reagem às mudanças climáticas


De acordo com a pesquisa, por causa das mudanças climáticas, algumas borboletas estão se movendo para as florestas à procura de um ambiente mais fresco.



Nesta foto, no fruto de caju, tem uma borboleta e três vespas.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de York, no Reino Unido, sugere que devido às mudanças climáticas algumas borboletas estão migrando para as florestas à procura de um ambiente mais fresco. No entanto, os pesquisadores descobriram que o número de indivíduos que fazem este deslocamento não é grande o suficiente para salvar as populações de borboletas.
 
"Muitas borboletas que analisamos podem estar ameaçadas pelas mudanças climáticas. Com as temperaturas mais elevadas, fica muito quente para muitas delas sobreviverem no sul da Europa", disse Andrew Suggitt, autor principal da pesquisa em entrevista ao site Live Science.
 
Foram analisados dados de 36 espécies de borboletas coletadas entre 1994 e 2009 a partir de programas monitorados no Reino Unido e Espanha. Os cientistas olharam, especificamente, para o número de espécies e indivíduos em habitats fechados e sombreados contra habitats abertos e ensolarados, e então compararam essas informações com a temperatura média para a época. O resultado mostrou que existem maiores proporções de indivíduos em habitats fechados e mais frescos com maior frequência em anos com temperaturas máximas, mais altas.
 
"Nós pensamos que as borboletas podem ser capazes de utilizar habitats mais frescos para escapar de temperaturas mais quentes," disse Suggitt. "Se elas estão fazendo isso agora, elas podem ser capazes de fazer isso para escapar do aquecimento do clima."
 
Na Espanha, pesquisadores observaram que cerca de 75% das espécies de borboletas (25 de 36) foram capazes de fazer uso de partes mais frias de seus habitats, mas este era apenas um número muito pequeno de indivíduos - cerca de 1,3 % da população de borboletas deslocado por cada grau Celsius de aumento da temperatura.
 
A análise mostrou que elas fizeram uso dos habitats mais frescos para fazer coisas vitais, como acasalamento, alimentação e completar seu ciclo de vida. "O problema é que a proporção real da população de borboletas que faz a mudança é muito pequena."
 
Como resultado, os pesquisadores encontraram um efeito consistente de microclima em associações de espécies em habitat com um número maior de indivíduos sendo encontrados em ambientes mais frescos e fechados em anos e regiões mais quentes. No Reino Unido, as borboletas usam habitats fechados em anos com temperaturas máximas altas. Na Espanha, as espécies associavam-se mais frequentemente com habitats fechados, quando havia qualquer aumento de temperatura.
 
Os pesquisadores concluíram que, embora a maioria das espécies possa fazer uso de áreas mais frias, o número não é suficiente para proteger as espécies das alterações no clima. Com informações Live Science.

CicloVivo - EcoAgência

Asas das borboletas


Asas das borboletas podem coletar energia solar.






Nova York - As asas das borboletas não são apenas bonitas: elas também são coletoras de energia solar sofisticadas, que contribuem para manter as borboletas aquecidas. Além disso, os pesquisadores afirmam que a estrutura em forma de escamas pode fornecer pistas valiosas para o desenvolvimento de tecnologias solares superiores.
"A capacidade de manipular e coletar a luz é importante para a performance de dispositivos de energia solar", afirmou Tong xiang Fan, cientista de materiais da Universidade de Shanghai Jiao Tong, na China, que está liderando a iniciativa. Ele e seus colegas relataram as descobertas na semana retrasada, no encontro anual da Sociedade Americana de Química, em San Diego.
Os cientistas usaram um microscópio eletrônico para estudar a estrutura das asas de duas espécies de borboletas pretas. Eles escolheram as asas pretas porque elas absorvem o máximo de energia solar.
Eles descobriram que as asas são compostas de escamas compridas e retangulares, que estão sobrepostas de maneira semelhante a telhas em um telhado. As escamas das duas espécies também possuíam sulcos pronunciados, com pequenos orifícios dos dois lados conduzindo até a camada seguinte.
Essa estrutura direciona a luz para a próxima camada, o que contribui para a captura de uma grande quantidade de calor. Os pesquisadores também criaram um modelo para usar a energia solar da mesma forma que as asas das borboletas.
"O protótipo é muito, muito eficiente", afirmou Fan. Ele e sua equipe estão trabalhando agora na criação de um produto para comercialização que usa as asas como fonte de inspiração. "Este é apenas o primeiro passo", afirmou Fan.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Hamadryas amphinome

Borboleta Hamadryas




Adulto de Hamadryas amphinome

Nome: Hamadryas amphinome. Família: Nymphalidae Sub-Família: Nymphalinae Nome comum: Borboleta-estaladeira. Lagartas desta especie assim como outras do gênero fazem postura e as lagartas se alimentam da planta Dalechampia (uma urtiga trepadeira) que é um género botânico pertencente à família Euphorbiaceae. As plantas deste gênero estão distribuidos nas regiões quentes das Américas.


Dalechampia sp (uma urtiga trepadeira) 

Na sequencia coloco fotos de lagartas de Hamadryas assim que sofreram a muda de pele, provavelmente estão na terceira idade, (ìnstar).



Lagartas de Hamadryas amphinome



Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.


Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.

Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.
Pode se notar algumas cápsulas cefálicas soltas.


Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.

Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.


Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.


Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.


Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.


Lagartas de Hamadryas amphinome após a muda de pele.
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terça-feira, 3 de abril de 2012

Cerca de 10% de todas as espécies de borboletas da UE estão ameaçadas — EcoDesenvolvimento - Sustentabilidade, Meio Ambiente, Economia, Sociedade e Mudanças Climáticas.

Cerca de 10% de todas as espécies de borboletas da UE estão ameaçadas — EcoDesenvolvimento - Sustentabilidade, Meio Ambiente, Economia, Sociedade e Mudanças Climáticas.


O conteúdo do EcoDesenvolvimento.org está sob Licença Creative Commons. Para o uso dessas informações é preciso citar a fonte e o link ativo do Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2012/abril/cerca-de-10-de-todas-as-especies-de-borboletas-da#ixzz1qzslDx5o 

Condições de uso do conteúdo 
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives


Um relatório publicado pela revista “Nature Conservation” apontou que 29 espécies de borboletas da União Europeia estão ameaçadas de extinção. De acordo com o estudo, as borboletas do continente estão sob ameaça constante. Cerca de 10% de todas as espécies correm risco de desaparecer. Indicadores mostram que ocorreu uma queda de 70% na população de 17 diferentes espécies nos últimos 15 anos.
A principal causa está na destruição de áreas verdes, em sua maioria transformada pela agricultura. Segundo a publicação, as borboletas são importantes indicadores de qualidade do meio ambiente, já que respondem rapidamente a possíveis alterações do habitat. A existência desses insetos garante a sobrevivência de outros seres que fazem parte da biodiversidade europeia.




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Um relatório publicado pela revista “Nature Conservation” apontou que 29 espécies de borboletas da União Europeia estão ameaçadas de extinção. De acordo com o estudo, as borboletas do continente estão sob ameaça constante. Cerca de 10% de todas as espécies correm risco de desaparecer. Indicadores mostram que ocorreu uma queda de 70% na população de 17 diferentes espécies nos últimos 15 anos.
A principal causa está na destruição de áreas verdes, em sua maioria transformada pela agricultura. Segundo a publicação, as borboletas são importantes indicadores de qualidade do meio ambiente, já que respondem rapidamente a possíveis alterações do habitat. A existência desses insetos garante a sobrevivência de outros seres que fazem parte da biodiversidade europeia.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

10% das espécies de borboletas europeias em risco

10% das espécies de borboletas europeias em risco - TVNET.PT



10% das espécies de borboletas europeias em risco

10% das espécies de borboletas europeias em risco

Um estudo diz que 10 por cento das espécies de borboletas europeias estão ameaçadas. Ao todo, há 29 espécies listadas pela União Europeia.

A organização europeia para a proteção de borboletas, Butterfly Conservation Europe, diz que existem, atualmente, 29 espécies europeias destes insetos ameaçadas, o que corresponde a 10 por cento do total existente.
Agora, os países membros da UE terão que cumprir metas internacionais de biodiversidade.
O estudo, liderado por Chris van Swaay indica as exigências para conservar os habitats dos insetos, já que a principal ameaça às borboletas é a destruição de áreas, pela agricultura, algumas delas abandonadas, depois.
Segundo a pesquisa, registou-se uma diminuição de 70 por cento da população de 17 diferentes espécies, nos últimos 15 anos.
O estudo foi publicado na revista científica Nature Conservation.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Borboletas ameaçadas.


União Europeia terá que proteger 29 espécies de borboletas ameaçadas.

Relatório de organização ambiental lista formas de conservar insetos.
Em 15 anos, houve queda de 70% na população de 17 diferentes espécies.



Uma organização ambiental da Europa lançou um guia com orientações sobre como preservar espécies de borboletas que vivem no continente e são consideradas  ameaçadas de extinção.

O relatório, que teve destaque na edição desta semana da revista “Nature Conservation”, aponta 29 espécies listadas pela União Europeia.

Os países-membros terão a partir do lançamento do guia a responsabilidade de fornecer informações sobre como proteger os insetos e definir (além de cumprir) metas internacionais de biodiversidade.

O documento detalha informações sobre cada inseto, as exigências para conservar seus habitats e plantas utilizadas pelas borboletas como local para desova e alimentação.

Em declínio.

De acordo com o relatório, as borboletas europeias estão sob ameaça constante. Cerca de 10% de todas as espécies correm risco de desaparecer. Indicadores mostram que houve queda de 70% na população de 17 diferentes espécies nos últimos 15 anos.

Entre as principais causas desta diminuição estão a destruição de áreas, transformadas pela agricultura -- algumas delas abandonadas posteriormente.
Segundo a publicação, as borboletas são importantes indicadores do meio ambiente, já que respondem rapidamente a possíveis alterações do habitat. A gestão desses insetos garante a sobrevivência de outros seres, que fazem parte da biodiversidade europeia.

 





sexta-feira, 16 de março de 2012

Como criar a Zebrinha,Colobura dirce


Colobura dirce (Linnaeus, 1758) 
Em folhas de plantas do gênero Cecropia sp.


Colobura dirce.
Uma borboleta neotropical da família Nymphalidae



Colobura dirce dorçal.
Colobura dirce ventral



Família: Nymphalidae 


Particularidades: Conhecida como "zebra", devido ao desenho da face inferior das asas.

Fácil, muito fácil de detectar a sua ocorrência após ela seu desenvolvimento, ela consegue (dobrar) a folha de sua planta alimento, onde se aloja escondida.
Pode se acreditar que ela corte o fluxo de seiva da planta por ela ser tóxica ou por um outro motivo.
Ali, escondidas de possíveis predadores, elas se desenvolvem procurando se alimentar discretamente durante o dia e mais a noite,
Sua forma imatura, lembra muito as lagartas urticantes, mostrando claramente seus espinhos amarelos, contudo, como (via de regra), nenhuma lagarta de *borboleta é urticante.

Embaúba,  a planta hospedeira:

Embauba- Nome científico: Cecropia pachystachya.





Embaúba  é a designação comum de várias espécies de árvores, principalmente do gênero Cecropia. Também é chamada de embaúva, imbaúba, imbaúva, umbaúba, umbaúva,ambaúba, embaíba, imbaíba e torém. Pode chegar a quinze metros de altura. Pertence ao estrato das plantas pioneiras da mata atlântica. É também chamada de árvore-da-preguiça, pois seus frutos são o alimento preferido deste animal.


As embaúbas são árvores leves, pouco exigentes quanto a solo e muito comuns em áreas desmatadas em recuperação. Possuem frutos atrativos a várias espécies de aves. São capazes de se dispersarem rapidamente. Como possuem caule e ramos ocos, vivem em simbiose com formigas, especialmente as do gênero Azteca, que habitam no seu interior e que as protegem de animais herbívoros - daí os nomes castelhanos para a planta:  hormigo ou hormiguillo, numa referência a hormiga ("formiga").

Em outros idiomas: trumpet tree, bois canon, bois trompette, grayumbe, grayumbo, trompette, trompettier, yagruma, yagrumo, akowa, chancarpo, chancarro, guarumbo, guarumo, hormigo, hormiguillo, snakewood tree, pop-a-gun, tree-of-laziness, trompetenbaum, yaluma, certico, ambiabo, ambai, tree-of-sandpaper, palo lija.

Ovos de Colobura dirce em folha de Embaúba.

Folhas dobradas indicando a presença de lagartas de Colobura dirce 

Folhas dobradas indicando a presença de lagartas de Colobura dirce  

Lagarta de Colobura dirce 

Lagartas de Colobura dirce.

Cortam e dobram as folhas para baixo em um tipo de abrigo com a forma de um  guarda-chuvas. Pouco se sabe a este respeito, mas há quem afirme que elas procuram impedir parte do fluxo de seiva,  tornando a folha mais palatável.(?) 

Pré Pupa.



Pupa


Local da planta hospedeira


Planta protegida com lagartas de Colobura dirce 


Etiqueta de identificação.

Uma etiqueta de identificação é feita para para cada criação, contendo os dados da criação.

Lagartas de Colobura dirce 
As lagartas  se transformam em pupas dentro do telado.

Material (pupas) é coletado e levado ao laboratório e assim que emergirem os adultos, inicia se novo ciclo.



Habitam floresta primária e secundária em altitudes entre zero e 1.400 metros, sendo mais fáceis de se encontrar em altitudes inferiores a 800 metros; em florestas decíduas e perenes, mas também ocorrendo com frequência em pomares. Ambos os sexos são encontrados com frequência, assentando em troncos de árvores onde habitualmente se estabelecem em uma posição de cabeça para baixo a uma altura de cerca de 2 metros, enquanto absorvem a umidade dos musgos ou de fissuras nos troncos. Se incomodadas, tentam fugir correndo, sem voar, para o lado oposto da árvore, voltando para a posição original se perseguidas e sendo extremamente relutantes em alçar voo. Às vezes elas são encontradas isoladamente, porém mais frequentemente em grupos de 2 ou 3 indivíduos Em vista inferior são de coloração clara, possuindo padronagem de desenhos escuros; vistas superiormente são de coloração castanha, apresentando duas amplas áreas claras nas asas anteriores, que aparecem também em seu verso. Atingem de 5 a 7,5 centímetros de envergadura e se alimentam de substâncias exsudadas de troncos de árvores, em frutos fermentados ou sobre excrementos.