Costuma viver em fragmentos de mata com clima subtropical úmido (Foto: Rudimar Narciso Cipriani)
Nome Científico: Barbicornis mona
Família: Riodinidae
Ordem: Lepidóptera
Distribuição: São avistadas no extremo Sul do Brasil (reflorestamento de Araucária de mata aberta) e no Alto Uruguai. E também na Serra do Japi, no Estado de São Paulo.
Alimentação: Flores e plantas.
Reprodução: Acontece em fases, como a maioria das borboletas: após o acasalamento, as fêmeas põem ovos, que transformam-se em lagartas e crisálidas, até ser puro voo.
As borboletas dessa ordem são indicadoras de qualidade ambiental e muito sensíveis às alterações no meio em que vivem. Geralmente elas têm hábitos diurnos. Frequentes na antiga região Missioneira do Rio Grande do Sul, Noroeste do Estado (Guarani, S. Rosa), aparecem nas flores de Vemonia tweediana de outubro a abril.
As lagartas dessa espécie vivem também sobre o mata-olhos (Pouteria gardneriana). Essa região tem altitudes de 100 a 500 metros, antes formadas por grandes matas da bacia do Rio Uruguai. Hoje elas dão lugar a plantações e se limitam a pequenos bosques, quase todos esterilizados por inseticidas.
De 49 espécies e subespécies desta família, 13 (ou 26,5%) pertencem à antiga região Missioneira. Já na Serra do Japi (SP), em sua face Norte, o lugar é propício por possuir vegetação heterogênea, sol o ano inteiro, e caminhos, clareiras e córregos, ideais para a observação de borboletas em geral. Os principais predadores delas são outros invertebrados (aranhas, formigas, vespas, louva-a-deus) e alguns vertebrados (aves, lagartixas e pequenos mamíferos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário