DESCOBERTA GAÚCHA.
Conheça a borboleta Prenda clarissa.
Animal foi encontrado em 2009 em uma floresta na região norte do Rio Grande do Sul.
Ela é muito parecida com outros animais do grupo — marrom por cima e marcas parecidas com olhos na parte de baixo.
No entanto, um estudo mostrou que a borboleta encontrada nos Campos de Cima da Serra pertencia a uma espécie até então desconhecida, e sua descrição formal foi anunciada recentemente no meio acadêmico.
O animal, então, ganhou nome e sobrenome: Prenda clarissa, em homenagem ao escritor Erico Veríssimo, de forma que não deixe dúvidas das suas origens gaúchas. De acordo com o relato do doutor em biologia animal Cristiano Agra Iserhard, o exemplar foi encontrado "por acaso", em 2009, durante um recolhimento de amostragens na região de São Francisco de Paula, no entorno de uma unidade de conservação ambiental, a Floresta Nacional de São Francisco de Paula.
— Percebemos que essa borboleta parecia diferente das conhecidas. Mandei exemplares para um pesquisador da Unicamp (André Freitas) que comprovou a novidade — narra Iserhard, que é gaúcho e está ligado ao Departamento de Biologia Animal da Unicamp.
A borboleta foi analisada externa e internamente, e foram percorridos todos os museus com coleções de borboletas no país. Foram encontrados diversos exemplares da Região Sul, inclusive exemplares de um museu de Londres, coletados há quase 100 anos - no entanto, o animal ainda não havia sido descrito para a ciência. Um artigo na Neotropical Entomology, revista da Sociedade Entomológica do Brasil, publicou a descoberta.
No entanto, um estudo mostrou que a borboleta encontrada nos Campos de Cima da Serra pertencia a uma espécie até então desconhecida, e sua descrição formal foi anunciada recentemente no meio acadêmico.
O animal, então, ganhou nome e sobrenome: Prenda clarissa, em homenagem ao escritor Erico Veríssimo, de forma que não deixe dúvidas das suas origens gaúchas. De acordo com o relato do doutor em biologia animal Cristiano Agra Iserhard, o exemplar foi encontrado "por acaso", em 2009, durante um recolhimento de amostragens na região de São Francisco de Paula, no entorno de uma unidade de conservação ambiental, a Floresta Nacional de São Francisco de Paula.
— Percebemos que essa borboleta parecia diferente das conhecidas. Mandei exemplares para um pesquisador da Unicamp (André Freitas) que comprovou a novidade — narra Iserhard, que é gaúcho e está ligado ao Departamento de Biologia Animal da Unicamp.
A borboleta foi analisada externa e internamente, e foram percorridos todos os museus com coleções de borboletas no país. Foram encontrados diversos exemplares da Região Sul, inclusive exemplares de um museu de Londres, coletados há quase 100 anos - no entanto, o animal ainda não havia sido descrito para a ciência. Um artigo na Neotropical Entomology, revista da Sociedade Entomológica do Brasil, publicou a descoberta.
Mais do que curiosidade científica
Conforme o professor do Departamento de Biologia Animal da Unicamp, André Freitas, que participou da descrição da Prenda clarissa, a catalogação de uma nova borboleta extrapola o conceito de curiosidade científica pois, mapeando a diversidade, é possível compreender como nosso planeta se mantém em equilíbrio, pois só se preserva o que se conhece.
— Com informações de quantas espécies existem em cada grupo de seres vivos e qual o papel de cada espécie, podemos ajudar a restaurar ambientes como os próprios Campos de Cima da Serra — afirma.
A partir de agora, por ser conhecida, essa borboleta pode ser monitorada para se conhecer seus hábitos e avaliar a sua distribuição pelas regiões de Serra do Sul do Brasil. A Prenda clarissa soma-se às quase mil espécies já registradas que habitam o Rio Grande do Sul.
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