quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Borboletário terá monitorias abertas ao público

Borboletário Tropical Conservacionista Laerte Brittes de Oliveira

 - Inaugurado em 2005, o espaço se trata do primeiro borboletário da região metropolitana de São Paulo. O objetivo do borboletário é a preservação de espécies típicas da Mata das espécies Atlântica.
No interior do borboletário existem cerca de trinta espécies de plantas que servem para o depósito de ovos, abrigo e também de alimento para as borboletas.

A partir desta terça-feira, as visitas ao Jardim Botânico de Diadema passam ser monitoradas. O passeio para grupos de no máximo 30 pessoas inclui no roteiro o Borboletário Tropical Conservacionista, trilhas em meio à mata nativa, lago com carpas e tartarugas e Centro de Referência Ambiental de Diadema. Até o final do mês de janeiro as visitas serão de terça a sexta, às 10h e 14h. Não é necessário agendar e recomenda-se chegar cerca de 10 minutos antes da monitoria.
O Jardim Botânico possui uma área de vegetação em estágio inicial de regeneração e trechos de mata nativa. O local também possui um viveiro para o cultivo de cerca de 200 espécies de plantas para paisagismo. O local é utilizado nas atividades de educação ambiental para escolas do município e região. Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones: 4059-7600 ou 4059-7614.


Borboletas geram renda de até R$ 350

Além da beleza, as espécies do Borboletário de Diadema podem começar a gerar renda para famílias da cidade. A ideia é baseada em projeto social criado em Mato Grosso, que vem tendo sucesso no Estado e beneficia 25 famílias responsáveis por cuidar dos ovos coletados no Borboletário local até que se transformem em lagartas e crisálidas.

No fim deste mês, equipe do Borboletário Tropical Conservacionista Laerte Brittes de Oliveira, que fica dentro no Jardim Botânico no Jardim Inamar, em Diadema, irá até Mato Grosso para visitar o Sesc Pantanal, instituição que fornece as espécies para a cidade. Além de adquirir 50 pupas (estado em que a lagarta hiberna para se transformar em borboleta, também conhecido como crisálida) de duas espécies diferentes das que são criadas hoje, o grupo vai conhecer a parceria mantida com a Associação de Criadores de Borboletas de Poconé (ACBP), cidade a 102 km de Cuiabá

De acordo com a presidente da associação, Leonita Mendes, a renda obtida com o trabalho é quase tão satisfatória quanto o prazer de ajudar o meio ambiente. “Recebo R$ 350 por mês só com as borboletas.

Já soltei quase 5 mil delas no Pantanal e fico muito feliz de vê-las de volta a meu jardim”, comentou.

“As famílias cadastradas passaram por intenso treinamento, dado pela equipe do Sesc. Pagamos por crisálida que vira borboleta, e são elas hoje quem fazem todo o manejo”, informou José Alberto Guimarães, da Assessoria Técnica de Planejamento do Sesc Pantanal, ao afirmar que esse processo dura entre 60 e 90 dias.

Atualmente, o Borboletário de Diadema tem autorização para criar seis tipos de borboleta: a Dryas iulia, a Heliconius erato, a Parides oscanius; a Heraclides thoas, a Caligo ellioneus e a Asciabuniae. Hoje o espaço abriga cerca de 500 espécimes da Asciabuniae e apenas uma da Caligo, comumente conhecida como Olho de Coruja. “Vamos buscar espécies mais coloridas, como a Dryas e a Heliconius, pois hoje todas que estão aqui são brancas”, informou a Luzia. “Como o ciclo de desenvolvimento dura cerca de 60 dias, no auge do verão já estarão por aqui, dando seu show”, completou a diretora.


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