sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tragédia no nosso sauveiro artificial..

Chuva coloca em risco a sala do  nosso sauveiro artificial.

Piracicaba, quinta feira, 20 de janeiro de 2011.

As chuvas que atingem a região de Piracicaba (160 km de São Paulo) desde o início da semana causam transtornos à população e provocaram a elevação do nível do principal rio da cidade.


O rio Piracicaba chegou ficar com três metros acima do seu nível normal e nove bairros foram atingidos pelas enchentes. A cheia do rio alagou a Rua do Porto, tradicional ponto turístico da cidade.

Segundo a prefeitura, além da cheia do rio Piracicaba, que corta toda a cidade, a chuva afetou também o rio Corumbataí. Os bairros mais atingidos foram o Algodoal e Vila Rios. Dezenas de pontos de alagamentos provocaram a interdição de ruas e pontes, desvio do tráfego de veículos e alteração de rotas de linhas do transporte coletivo.

Não diferente deste quadro, a nossa ESALQ passou por vários problemas sérios decorrentes de queda de arvores, que danificaram fiações elétricas e em  alguns casos prejudicando o abastecimento de água.

Nosso Departamento, ENTOMOLOGIA, teve uma grande perda, pois a sala onde estava instalado o nosso (SAUVEIRO ARTIFICIAL) foi a mais afetada, pois a  água da chuva infiltrou rapidamente pelas paredes e teto prejudicando o bom funcionamento de aparelhos que provocaram uma alta na porcentagem de umidade, permitindo que grande parte da colônia pudesse fugir.

As paredes laterais verticais da arena do sauveiro são de vidro de 2 milímetros e nelas é aplicado Fluon, contudo,  para que este produto funcione corretamente, a sala deve estar controlada em no máximo  60% de umidade.

Fluon: Um pigmento inerte orgânico branco, antiaderente que aumenta a capacidade deslizante da superfície, impedindo que os indivíduos subam e acabem saindo da área delimitada.

Registramos fotos do atual estado da sala do sauveiro, mesmo sabendo que já foi aprovada a restauração e que não se trata de  um serviço tão caro comparando com que o profissional precisa fazer para deixar a sala bonita de novo.

A boa noticia é que não perdemos o ninho, mesmo ele estando (amuado) e com mais de 10 centímetros submerso,  observei que a Rainha estava viva e lutando por sua colônia, coube a mim tentar dar o mínimo de suporte ao ninho de forma que pelo tempo que demorar a reforma  eu possa manter viva e ativa toda a colônia.


Segue algumas fotos.


Tenda de filme plástico,


protegendo das goteiras do teto.


Goteiras prejudicando as luminárias.


Aparecimento de rachaduras.


Todo o teto ganha rachaduras.


Quadros sendo danificados.


Quadros de fotos perdidas com a água.


Parte do teto desmoronou.


Cai sobre a arena e no chão.


Excesso de humidade provoca fuga das formigas.


Elas se espalham pela sala.


Pelas paredes


Chegam ao piso e se espalham pelos corredores.


Na arena, parte do teto sobre as cubas de vidro.


Tampas quebradas e pedaços do teto no fungo da sauva.


Outra parte do teto desabou.


Agora temos dois buracos no reboco do teto.


Toda a área da arena tomada por 6 cm. de água na base.


A segunda parte desabada causa mais estragos que a primeira.


Tampa quebrada com pedaço do teto dentro do fungo.


Vista parcial das perdas.


De alguma forma as sauvas ainda tentavam limpar a área afetada


Parte do teto que foi descartado.

Estarei torcendo para que o mais breve possível esteja postando fotos do novo, reformado e limpo recinto das saúvas.

Abrassos.
João.



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